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Entretenimento

Hunter Schafer, de 'Euphoria', tem passaporte alterado após ordem executiva de Trump


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Hunter Schafer revelou que seu novo passaporte agora lista seu gênero como masculino ao invés de feminino, gênero com o qual se identifica. Em um desabafo em suas redes sociais nesta sexta-feira, 21, a atriz, mais conhecida por seu papel na série Euphoria, relatou a mudança, que veio na esteira de uma medida tomada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No início do governo, ele alegou que só aceitaria as definições de gênero como masculino e feminino e orientou as agências federais norte-americanas a pararem de promover o conceito de transição de gênero.

"Não estou postando muito ultimamente, mas tive um duro contato com a realidade, hoje, que me pareceu importante compartilhar com quem estiver ouvindo. Muitos lembram que no primeiro dia de governo do Trump ele assinou uma ordem executiva para declarar apenas dois gêneros reconhecidos pelo estado: feminino e masculino de nascimento", explicou.

A atriz disse que seus marcadores de gênero mudaram em sua adolescência e notou que, pelas novas regras do governo, novos passaportes ou renovações que requerem uma alteração no campo de gênero foram congelados.

"Minha primeira reação foi pensar: 'Só acredito quando ver'. E hoje, eu recebi o meu novo passaporte. Está marcado masculino", continuou.

"Não estou fazendo esse post para criar pânico, ou para gerar drama, ou receber consolo, eu não preciso disso. Mas eu acho que vale a pena postar para notar a realidade da situação e que isso está acontecendo. Eu fiquei chocada. Eu simplesmente não achava que isso realmente ia acontecer. Quero reconhecer meu privilégio, não apenas como uma mulher trans famosa que é branca [...] Eu sou lida como cis, e ainda assim aconteceu."

Ela lamentou a situação, alegando que não se importa com a identificação em seu passaporte, já que isso não muda nada sobre ela ou sua transição, mas que isso torna a vida mais difícil. "Pessoas trans são lindas. Nós nunca vamos deixar de existir, eu nunca vou deixar de ser trans, uma letra no passaporte não pode mudar isso."

"Tenho quase certeza de que isso vai vir junto com o fato de eu ter que me assumir para agentes da patrulha de fronteira [...] muito mais vezes do que eu gostaria ou é realmente necessário. E pensando em outras mulheres trans ou outras pessoas trans para as quais isso pode estar acontecendo", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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