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Agenda Cultural

Paulinho Gogó traz novo show de humor para Vitória

Dessa vez, Maurício Manfrini apresenta o espetáculo “Só e Bem Acompanhado”, que estreou em março no Rio de Janeiro


Imagem ilustrativa da imagem Paulinho Gogó traz novo show de humor para Vitória
Maurício Manfrini volta a dar vida a Paulinho Gogó, seu personagem mais famoso, no show “Só e Bem Acompanhado”, que chega ao Estado no próximo fim de semana |  Foto: Divulgação/Assessoria

Após 8 anos percorrendo os palcos do Brasil com “No Gogó do Paulinho”, o humorista carioca Maurício Manfrini, 54, queria sentir novamente o friozinho na barriga de estar se arriscando em algo novo.

Foi dessa vontade que nasceu “Só e Bem Acompanhado”, seu mais novo show, em que reaparece como Paulinho Gogó, seu personagem mais famoso.

“Quando pensei em parar de fazer o 'No Gogó do Paulinho', comecei a preparar o psicológico. (Risos) Mas, ao mesmo tempo, foi tão legal porque já estava no automático e dá um friozinho na barriga muito grande apresentar um projeto novo”, conta Manfrini.

A atração, que estreou em março, no Rio de Janeiro, chega a Vitória no próximo fim de semana. E a expectativa para reencontrar o público capixaba está grande.

“Fui, no mínimo, umas seis vezes a Vitória com o 'No Gogó do Paulinho'. Então espero que o pessoal continue me recebendo e se divertindo da mesma maneira”, disse, aos risos.

A ideia do título do novo show veio a partir da filmagem de “Top Love - Só e Bem Acompanhado”, gravado para a Amazon. “Me toquei que fico sozinho no palco, mas estou muito bem acompanhado pela plateia, de quem é fã do personagem. Então, por que não usar do subtítulo do longa, já que casou perfeitamente?”, reflete.

Para criar o novo espetáculo, Manfrini ficou quase um ano fora dos palcos. “Trabalho e viajo muito, gravo programa de TV... Mas, quando tenho que dar uma freadinha, não me proibido de fazer isso. Descanso sem peso na consciência”, diz o humorista, que está gravando a 12ª temporada de “Vai que Cola”.

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“Acho impossível viver sozinho”, diz o humorista

A Tribuna - Paulinho Gogó, literalmente, está só no palco?

Maurício Manfrini - Subo no palco e vou lembrando de histórias e, em alguns momentos, interajo com a plateia. Também recebo um convidado, um artista local. Foi uma ideia que puxei do programa “Bar do Gogó”, onde sempre recebo um convidado.

O espetáculo traz algumas histórias novas. Mas o que as pessoas vão ver de diferente é um Paulinho Gogó mais idoso. Estou com 54 anos, então em alguns momentos sento. É bem intimista. (Risos)

Traz assuntos que ainda são tabu na sociedade?

Falo, mas nada que seja chocante. Nada que as pessoas já não estejam esperando. São situações da vida do cotidiano do personagem, que é boêmio, noturno e malicioso. Então até os assuntos considerados tabus na sociedade ficam leves na forma que ele fala.

É um personagem que dificilmente fala palavrão. Até para as palavras mais picantes ele usa analogias. Quem gosta do Paulinho não está acostumado a ouvi-lo usar palavrão. Então, não posso trair o personagem. É como se alguém fosse ao show do Fábio Jr. esperando música romântica e ele cantar funk. (Risos)

Teve a oportunidade de trabalhar com ícones do humor. Quem foi seu grande mestre?

São vários os que me orientaram em todos os aspectos, profissionais e pessoais. Tem o saudoso Tutuca e o Pedro Bismarck, que faz o Nerso da Capitinga, e que até hoje é meu amigo. Ele me orientou bastante na época da “Escolinha”. Em “A Praça É “Nossa”, eu estava ali só com feras. O Carlos Alberto de Nóbrega deu uma virada de chave na minha vida profissional.

Pensa em aposentar o Paulinho Gogó?

O Paulinho Gogó é o meu grande xodó, não penso em aposentar ele não. Enquanto tiver saúde, disposição, mesmo com 80 anos, eu boto minha cadeira e conto as histórias do personagem. Meu humor não é físico, é mais de texto. Não planto bananeira no palco. O personagem vai envelhecendo junto comigo.

Em breve, o Paulinho vai falar que não vai para o pagode porque está cansado e foi ver Netflix. (Risos) Pago minhas contas com ele. Paulinho me chamava de “cafetão de personagem”. E não deixa de ser, né? Eu boto ele para trabalhar e pago meus boletos. (Risos)

Quem é o Maurício Manfrini na intimidade?

Sou super tranquilo, caseiro. Sou casado com a Hemilly, 42, e tenho três filhos: Yuri (14 anos), que é um pianista sensacional, e as universitárias Beatriz, 22, e Isabelli, 21. Portanto, fora dos palcos eu não estou sozinho. (Risos) Tem um montão de gente do meu lado, parece até que estou dando doce de São Cosme e Damião. (Risos)

Mas sou bem diferente do personagem. O Paulinho bebe, eu não. Ele é da noite, da balada, do pagode, e eu não sou. O personagem é mulherengo e sacana, e eu não. Eu uso o personagem até para falar algumas coisas que não falaria como Maurício ou quando quero brincar com alguém mais próximo.

A nossa própria companhia será sempre a melhor?

Eu sou a minha melhor companhia. Apesar de morar com a família, gosto de ficar sozinho, de ver meu futebol. Moro num sítio no meio do mato, em Campo Alegre, no Rio. Fico muito sozinho, com meus bichos, tenho vaca, cavalo, cabra, pássaros...

Tenho um touro chamado Boiú, nome em homenagem ao personagem de “A Praça é Nossa”, o Buiú. Ele deve ter uns 2 metros de altura, mas acha que é um poodle. É manso. A gente nunca falou para ele que ele é um touro. (Risos)

É possível viver sozinho?

Só se for por opção. Se a pessoa optar por isso, acho que sim. Mas nos casos de solidão, porque não tem ninguém para fazer companhia, é bastante sofrido. A pessoa ser sozinha no mundo por falta de amizade, companhia, de ter parente, de alguém que ela goste, eu acho muito ruim. Acho que é meio que impossível viver sozinho.

SERVIÇO“Só e Bem Acompanhado”

O quê: Novo show de humor de Paulinho Gogó, personagem interpretado pelo carioca Maurício Manfrini.

Quando: Sábado, às 20h, e domingo, às 17h.

Onde: no Teatro da Ufes, em Goiabeiras.

Ing. (meia): Mezanino a R$ 19,80 e Plateia a R$ 60.

Venda: Site sympla.com.br.

Classificação: 18 anos.

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