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Entretenimento

“A humanidade está precisando de colo”, diz cantor e compositor Renato Teixeira


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Qual seria a solução para salvar um mundo à beira de um ataque de nervos? Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o cantor e compositor Renato Teixeira, dono de clássicos como “Romaria” e “Amanheceu, Peguei A Viola”, tem uma ideia. “A humanidade está precisando de colo, de mãe”, sugere.

E continua: “A solução para resolver os problemas do mundo é uma solução maternal”, aposta o artista de 75 anos.

Todas essas mensagens estão na nova música do cantor. Trata-se de “Humanos São Todos Iguais”, lançada na última sexta-feira (14) nas plataformas digitais.

A canção também é repleta de religiosidade, um tema caro ao paulista. “A música segue todo o ritual de uma aparição. A Nossa Senhora aparece e conversa com as pessoas, trazendo uma mensagem para salvar o planeta”, explica, em entrevista com o AT2.

Imagem ilustrativa da imagem “A humanidade está precisando de colo”, diz cantor e compositor Renato Teixeira
“Humanos São Todos Iguais”, nova música de Renato Teixeira, foi lançada na última sexta-feira (14)nas plataformas digitais. |  Foto: Divulgação

Esse mesmo apreço pela fé está presente no clássico “Romaria”. A faixa foi lançada em 1978 e homenageia Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil.

A canção foi composta há mais de 40 anos e seu refrão (“Sou caipira, Pirapora”) foi gravado mais de 100 vezes por grandes nomes da MPB, como Elis Regina, Chitãozinho e Xororó e Ivete Sangalo.

Mas se engana quem acha que “Humanos São Todos Iguais“ é uma continuação ou segue o mesmo estilo de “Romaria”.

Na verdade, após gravar o sucesso, Renato Teixeira fez uma promessa. E que levou 42 anos para quebrar. “Para mim, escrever sobre santo é uma coisa complexa. Eu escrevi ‘Romaria’ e me propus a nunca mais repetir o assunto”, afirma ele.

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Além de se debruçar novamente sobre a fé, Renato tenta enxergar adiante. Parafraseando o capixaba Roberto Carlos, ele afirma que “tudo vai ser diferente” no futuro.

“O formato de mundo que conhecemos acabou. Temos que mudá-lo para podermos construir um planeta mais justo”, ressaltou o músico.

“Vou falar sobre o Brasil que deixou de existir”

AT2 Após 42 anos do lançamento de “Romaria”, o senhor retornou ao tema da religiosidade com “Humanos São Todos Iguais”. O que quis dizer com essa canção?

Renato Teixeira A mensagem é que a solução para resolver os problemas do mundo é maternal. Tem que ter compreensão, afeto e carinho para curar o planeta, que está à beira de um ataque de nervos.

Na música, relata a aparição de Nossa Senhora...

A música segue todo o ritual de uma aparição. A Nossa Senhora aparece e conversa com as pessoas. No meu caso, ela se manifesta pelo compositor, trazendo uma mensagem para salvar o planeta.

É certo interpretar essa canção como uma “Romaria 2”?

Não. Essa é uma canção para Nossa Senhora. A Nossa Senhora, na religião católica, é uma intercessora. Você pede a ela e ela leva seu pedido a Deus.  A mãe é intercessora. Toda mãe é assim.

Foi composta na pandemia?

Sim. Durante a primeira semana, eu travei na metade da música. E eu tenho um amigo, que é o padre Zezinho. Passei uma mensagem para ele. Ele havia tido um AVC e me disse que estava descansando.

Então, falou para eu terminar o que eu tinha que fazer. Só que, naquele momento, eu entendi como uma mensagem. Fui e terminei a música.

Como avalia o momento em que estamos vivendo?

É um momento em que cumpre-se o ciclo na história humana. É o fim de uma era analógica, entrando numa era digital, onde todos os valores analógicos servem como referência.  Com isso, duas coisas vão precisar ser combatidas: não vai poder ter mais pobreza nem discriminação.

E como vê o papel da religião nisso tudo?

A religião tem uma função social, que é trazer conforto espiritual para as pessoas. Mas tem coisas que nem dá pra falar. É lavagem cerebral o tempo todo. O Deus que está ajudando a fazer uma travessia espiritual mais confortável nesse estágio da grande epopeia humana, ele é absolutamente grátis. Se vierem cobrar, não aceite! 

Então, acredita que o mundo vai mudar?

Como diz o capixaba Roberto Carlos: “Daqui pra frente, tudo vai ser diferente”. E vai mesmo, graças a Deus!

Em que pretende trabalhar a partir de agora?

Não paro de trabalhar nunca. Depois de fazer o lançamento de “Humanos...”, vou começar a trabalhar em uma nova música, que vai se chamar “2020”.

Como será?

Vou falar sobre o Brasil que deixou de existir. Um país pré-pandemia que estava capengando, que não era mais o Brasil de Pelé, Tom Jobim e Tropicália. Era um Brasil mais internacional.

E que Brasil é esse que se formou?

Acho que um Brasil miscigenado. O brasileiro já é uma raça, que é essa mistura. Eu mesmo tenho sangue africano, inglês e holandês. Acredito que essa genética que existe no brasileiro vai facilitar para termos uma compreensão generosa do planeta. 

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