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ES

Conheça a histórica da cooperativa que se dedica há 62 anos ao “ouro branco”

Pecuaristas contaram a história da Clac, que facilita venda do leite. Alimento no início era transportado no “lombo do burrinho”


Imagem ilustrativa da imagem Conheça a histórica da cooperativa que se dedica há 62 anos ao “ouro branco”
Caminhões na sede da Cooperativa de Laticínios de Alfredo Chaves, que tem também loja e supermercado |  Foto: Clóvis Rangel

O Espírito Santo produz mais de 1 milhão de litros de leite por dia, como mostram os dados da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

E só a Cooperativa de Laticínios de Alfredo Chaves (Clac) recebe 1 milhão de litros por mês do produto em sua nova usina, inaugurada em maio de 2023 e que mantém cerca de 20 funcionários.

A Clac completa 62 anos de história com cerca de 300 cooperados em atividade. A cooperativa tem na cidade um supermercado e uma loja de produtos agropecuários, reformados recentemente.

Na década de 1960, uma grande dificuldade era vender e escoar o leite produzido. Para mudar esse cenário, Vitório Benincá, cooperado mais antigo, de 97 anos, e mais 35 pecuaristas se uniram e fundaram a Clac, em 1962.

“Naquela época, cheguei a mandar de 150 a 200 litros de leite por dia para eles lá da Clac, e tudo no lombo do burrinho de carga. A Clac facilitou a venda do nosso leite”, disse Vitório.

No seu primeiro mês de fundação, a Cooperativa de Laticínios de Alfredo Chaves recebeu cerca de 50 litros de leite. Hoje, é recebido em média 1 milhão de litros por mês. Um marco a ser comemorado para o vice-diretor da cooperativa, Luciano Luís Grasse.

“Além do crescimento na quantidade de leite produzido, a Clac expandiu em diversas frentes. Uma delas foi com a indústria de derivados do leite”.

De todo o leite recebido pelos cooperados, 50% é transformado em queijos, iogurtes, manteiga, leite UHT e requeijão.

Grasse explicou que a cooperativa fomenta um projeto de fertilização in vitro de bovinos com sêmen de touro holandês, em parceria com o Sebrae, que custeia 70% do valor do procedimento e a cooperativa arca com 10%, restando 20% para o produtor pagar.

Além disso, recebeu da Seag ensacadoras de silagem para atender os cooperados em épocas de seca. Responsável pelo controle de qualidade da produção da empresa, Georgea Luiz garantiu que só em abril a Clac produziu cerca de 12 toneladas de muçarela, 3 toneladas de queijo frescal e 10 mil litros de iogurte.

Os números

50 litros de leite recebeu a Clac no 1º mês

1 milhão de litros por mês ela recebe agora


Depoimentos

Recuperação após enchente

Imagem ilustrativa da imagem Conheça a histórica da cooperativa que se dedica há 62 anos ao “ouro branco”
|  Foto: Divulgação

“Há 20 anos, quando assumimos a cooperativa, ela não estava em uma situação muito boa, também devido à crise do País na época. E então, buscamos aproximação com o governo do Estado, prefeitura, entidades e uma parceria muito boa com o Incaper.

Em 2012, uma enchente destruiu praticamente tudo o que a gente fez em nossos prédios.

Eu lembro de uma frase que falei: ‘Isso vai quebrar na minha mão’, mas nos recuperamos. E nessa enchente os produtores e colaboradores tiveram participação fundamental, foi fantástico”.

- Rolmar Botecchia, diretor da Clac

Equilíbrio no desenvolvimento

Imagem ilustrativa da imagem Conheça a histórica da cooperativa que se dedica há 62 anos ao “ouro branco”
|  Foto: Divulgação

“A nova usina da Clac é importante na criação de empregos e salários, trabalho e renda, desenvolvimento sustentável, ações de cidadania, oportunidades e inovação.

Onde as cooperativas atuam, em todo o Brasil, em especial no Espírito Santo, elas contribuem para que o IDH daquelas localidades seja superior à média. Isso é um estudo do IBGE. Porque onde há cooperativismo pujante há uma oportunidade maior de um equilíbrio no desenvolvimento das cidades. Nossas cooperativas desempenham um papel importante”.

- Carlos André Santos de Oliveira, Superintendente do Sistema OCB/ES

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