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Economia

Sindicatos cobram liberação de R$ 150 milhões para trabalhadores

Vinte mil professores e trabalhadores de escolas privadas do ES vêm tentando conseguir os valores de previdência privada


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Imagem ilustrativa da imagem Sindicatos cobram liberação de R$ 150 milhões para trabalhadores
Leonil Dias explicou que seguradora foi comunicada e teve prazo até janeiro para iniciar a liberação do dinheiro | Foto: Leone Iglesias/AT

Mais de 20 mil professores e trabalhadores de escolas privadas do Estado têm buscado a liberação de valores de sua previdência privada, que somam R$ 150 milhões.

O contrato com a seguradora – que desde 2013 recebia os depósitos mensalmente – foi encerrado no ano passado, com o prazo para liberar os valores a partir de janeiro deste ano.

Desde o início do prazo, a liberação já começou a ser feita pela Seguros Unimed para trabalhadores.

No entanto, o Sindicato dos Educadores Técnico-Administrativos em Estabelecimentos de Ensino Particular no Estado (SindEducação-ES) e o Sindicato dos Professores no Espírito Santo (Sinpro-ES) vêm se queixando das dificuldades com os canais de comunicação da seguradora e da demora para conseguir liberações de todos os valores.

Eles relatam que, até o momento, R$ 30 milhões foram entregues, após mais de um mês do prazo.

Os sindicatos se reuniram esta semana com o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES), que notificou a Unimed Seguros para prestar esclarecimentos “sobre graves denúncias envolvendo falhas no atendimento, ausência de informações claras e um Serviço de Atendimento ao Consumidor ineficaz”.

Prazo

A seguradora tem 20 dias para apresentar defesa.

O presidente do SindEducação, Leonil Dias, explicou que a previdência privada foi um direito conquistado em convenção coletiva desde 2013. “No ano passado, priorizamos um programa de saúde para o trabalhador e houve o distrato com a Seguros Unimed”.

Ele relatou que a seguradora foi comunicada e teve um prazo até janeiro para iniciar a liberação.

“Os trabalhadores da educação estavam contando com isso, mas as dificuldades são muitas. Os telefones não atendem, quando documentos são enviados para o e-mail, eles retornam dizendo que está faltando, sem dizer quais. Ao enviar de novo, o trabalhador vai para o fim da fila”.

O presidente do Sinpro-ES, Juliano Pavesi, também relatou dificuldades no atendimento. “Temos professor que chegou a ficar cinco horas no telefone para tentar falar com a seguradora”. Na semana que vem, os sindicatos vão se reunir com a Seguros Unimed.

Opiniões

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Seguradora diz que garante continuidade de pagamentos

Diante da queixa de trabalhadores da educação, a Seguros Unimed reafirmou seu compromisso com a transparência e a eficiência no atendimento aos participantes de seus planos de previdência.

“Nos últimos dias, registramos volume excepcionalmente elevado de pedidos de resgate – 15 vezes superior ao habitual – devido à descontinuidade do benefício previdenciário oferecido por três sindicatos de Vitória a seus associados”, informou em nota.

Diante desse cenário, que chamou de “atípico”, ressaltou que está atuando intensamente para garantir que todas as solicitações sejam processadas com segurança, dentro das normas do setor e das condições contratuais. Até ontem, mais de R$ 31,3 milhões em resgates já foram liberados. “Asseguramos a continuidade dos demais pagamentos”.

Para garantir atendimento adequado a essa demanda, a Seguros Unimed informou que foi criada uma equipe exclusiva, dedicada ao processamento dos resgates. Também disse que triplicou o número de colaboradores no call center.

Para informações ou esclarecimento, a equipe está disponível pelo telefone 0800-724-3033. Um site dedicado com as orientações sobre os procedimentos de resgate foi criado: https://su.segurosunimed.com.br/sindicato.

Procon notifica para esclarecimentos

Encerramento do contrato

Após decisão em convenção coletiva no ano passado, o Sindicato dos Professores do Estado (Sinpro-ES) e o Sindicato dos Educadores Técnico-Administrativos em Estabelecimentos de Ensino Particular no Estado (SindEducação-ES) decidiram encerrar o contrato que tinham de previdência privada com a Seguros Unimed.

A decisão foi comunicada à seguradora ainda no ano passado.

Foi acordado que os trabalhadores poderiam retirar os valores que tinham acumulado ao longo dos anos a partir de janeiro deste ano.

Previdência

O contrato de previdência privada com a seguradora estava vigente desde 2013.

Todos os meses, as instituições de ensino depositavam um percentual dos salários de cada trabalhador.

Dificuldades

Ao todo, segundo os sindicatos, mais de 20 mil trabalhadores da educação têm direito a receber os valores. Parte já foi pago, mas sindicatos estimam que R$ 150 milhões ainda não foram liberados.

Eles relatam que, desde janeiro, têm tido dificuldades em receber os valores. Um dos problemas é que os canais de atendimento, como por telefone, não atendem. Há espera em ligação de cinco horas.

Também revelam que, após a entrega de toda a documentação, recebem o retorno de que faltam documentos, mas sem especificar quais.

Ao enviar novamente, o trabalhador vai para o fim da fila. Mais de um mês do prazo, eles revelam que muitos ainda não conseguiram.

Procon

O Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) informou que notificou a Seguros Unimed para prestar esclarecimentos.

Ela tem prazo de 20 dias para apresentar defesa e pode sofrer sanções administrativas, que incluem desde a aplicação de multas até a suspensão de suas atividades, conforme Código de Defesa do Consumidor.

Na próxima semana, os sindicatos vão se reunir com a Unimed Seguros em São Paulo.

Fonte: Sinpro-ES, SindEducação-ES e Procon-ES.

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