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Economia

Nova onda de ferrovias inclui o Espírito Santo

Investimentos do setor vão alcançar a cifra de R$ 50 bilhões, de acordo com estudo do governo do Estado, com projetos até 2026


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Uma “nova onda de ferrovias” está prevista para chegar ao Brasil, com diversas obras, e elas incluem o Espírito Santo. Os projetos de malha ferroviária do Estado chegam a R$ 50 bilhões em investimentos.

Estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) prevê que a aplicação financeira ocorra até 2026. Outros empreendimentos ligados ao setor, como novos portos, fábricas e expansão de negócios já existentes, também serão beneficiados com a verba.

O governador Renato Casagrande, que se reuniu com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, comentou os projetos que estão em curso e adiantados e citou o Contorno do Mestre Álvaro e a BR-447.

Especialista em infraestrutura e energia da Findes, Luis Claudio Montenegro explica que o Estado tem grandes expectativas para o futuro, sobretudo com rodovias que ligam o Espírito Santo a estados próximos e do interior do país, como Goiás, por exemplo.

“Com investimento na Estrada de Ferro Vitória a Minas e na Ferrovia Centro-Atlântica, o Estado pode ter um ‘boom’ econômico gigantesco”, frisa.

Montenegro indica ainda que obras no Contorno da Serra do Tigre (MG) podem ampliar o volume de cargas escoadas no Porto de Vitória. “A movimentação seria de 26 milhões de toneladas anuais até 2035”, afirmou. 

Segundo ele, o montante é quatro vezes maior que os atuais 5 milhões de toneladas anuais, que chegam por trem ao Estado pela Ferrovia Centro-Atlântica.

Outra promessa para o futuro é a construção do trecho entre os municípios de Anchieta e Presidente Kennedy. O projeto será realizado pela Vale, que formalizou o termo de doação com o Estado.

Durval de Freitas presta consultoria a empresas do Estado e diz que a construção da ferrovia deve movimentar a economia do Espírito Santo. Ele faz uma previsão inicial estimando que cerca de 2 mil pessoas sejam contratadas para a execução do projeto.

Algumas tramas ainda precisam de um desenho estratégico mais rigoroso, como a concessão da BR-101 e a BR-262. 

O atual ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, já havia sido acionado pelo governador Renato Casagrande, a fim de desenvolver a contratação de estudos para a nova licitação, o que ainda não ocorreu.

Ampliação do transporte de passageiros ainda é sonho

Por enquanto, o projeto de trem de passageiros não é uma realidade que vai sair do papel. 

Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Desenvolvimento Econômico, Ricardo Pessanha disse que, no momento, não há qualquer conversa no sentido de desenvolver trens de passageiros.

“Estamos na fase de discutir as obras da EF-118 (que liga Cariacica no sentido sul), operada e construída pela Vale, cuja proposta, por enquanto,  é apenas de transporte de cargas”, explicou.

O secretário disse ainda que há uma tentativa em curso para viabilizar a Ferrovia Centro-Atlântica (Corredor Centro-Leste) fazendo o contorno da Serra do Tigre, que é operada pela VLI, empresa de logística multimodal.

“Hoje o entendimento é de que não há viabilidade econômica para construir ferrovias apenas para transporte de passageiros”, afirmou Pessanha. 

Ele acrescentou que isso só pode ser explorado em conjunto com o transporte de cargas, se for viável no caso específico, como no da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

O objetivo da Vale é a construção da EF-118, no trecho entre Anchieta e Presidente Kennedy (divisa do Estado com o Rio de Janeiro).

O projeto compreende estudos sobre o traçado da nova ferrovia em um trecho de 88 quilômetros de extensão. Atualmente, segundo a mineradora, o projeto está em fase de coleta de dados de topografia e sondagem.

De acordo com o projeto da EF-118 no Estado, ela possuirá conexão com o Ramal Anchieta, uma extensão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) entre Santa Leopoldina e Anchieta.

| Saiba mais

Ampliação das cargas no Porto de Vitória

Ferrovias

> planos para o estado

O Espírito Santo deve receber R$ 50 bilhões em investimentos para ampliar a malha ferroviária.

O estudo é realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e prevê que a aplicação financeira aconteça até 2026.

Outros empreendimentos ligados ao setor, como novos portos, fábricas e expansão de negócios já existentes também serão beneficiados com a verba.

O governador do estado, Renato Casagrande, se reuniu com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin para tratar do assunto.

Em Brasília, Casagrande comentou os projetos que estão em curso e adiantados e citou o Contorno do Mestre Álvaro e a BR-447.

Projetos para o futuro

Especialistas do setor citam projetos que ligam o Espírito Santo a estados próximos e do interior do país, como Goiás, por exemplo. E indicam investimentos, sobretudo na Estrada de Ferro Vitória a Minas e na Ferrovia Centro-Atlântica.

Obras no Contorno da Serra do Tigre (MG) podem ampliar o volume de cargas escoadas no Porto de Vitória. A movimentação seria de 26 milhões de toneladas anuais até 2035.

O montante é quatro vezes maior que os atuais 5 milhões de toneladas anuais, que chegam por trem ao Estado pela Ferrovia Centro-Atlântica.

Outra promessa para o futuro é a construção do trecho entre Anchieta e Presidente Kennedy.

O projeto será realizado pela Vale, que formalizou o termo de doação com o Estado.

consultores dizem que a construção da ferrovia deve movimentar a economia do Estado e a execução da obra deve criar cerca de 2 mil postos de emprego.

Segundo o governador do Estado, a BR-101 e a BR-262 devem receber mais atenção em 2023. O atual ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, foi acionado pelo governo do Estado para dar força ao projeto.

Fonte: Especialistas e fontes citadas na matéria.

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