Governo quer dar bônus de até R$ 300 a jovens desempregados

| 03/05/2021, 14:36 14:36 h | Atualizado em 03/05/2021, 15:41

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-05/372x236/governo-quer-dar-bonus-de-ate-r-300-a-jovens-desempregados-fad5c0e2890dd429dd2b295b2a1ad4b8/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-05%2Fgoverno-quer-dar-bonus-de-ate-r-300-a-jovens-desempregados-fad5c0e2890dd429dd2b295b2a1ad4b8.jpeg%3Fxid%3D171644&xid=171644 600w, Guedes  também não descarta prorrogar auxílio emergencial, previsto inicialmente para quatro meses
Para reduzir o número de desempregados no País, o governo federal prepara um programa para qualificar e treinar principalmente jovens que nem estudam nem trabalham, os chamados “nem-nem”.

Batizado de Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), o mecanismo deverá pagar um valor estimado entre R$ 200 e R$ 300 para quem fizer um curso preparatório para o mercado de trabalho. A medida foi antecipada ao jornal O Globo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com o ministro, as empresas irão treinar os beneficiários do programa do BIP. Uma delas, segundo ele, seria a companhia de tecnologia Microsoft, que já doou 5 milhões de cursos.

“Da mesma forma que você dá R$ 200 para uma pessoa que está inabilitada para receber o Bolsa Família, por que não pode dar R$ 200 ou R$ 300 para um jovem nem-nem? Ele nem é estudante nem tem emprego. É um dos invisíveis. Por que eu não posso dar R$ 200 ou R$ 300? Estou pagando para uma empresa treiná-lo”, explicou.

Segundo Guedes, não haverá contrapartida das empresas. O ministro não informou qual seria a fonte dos recursos. O aperto nas contas públicas foi uma das razões para que a nova rodada do auxílio este ano tivesse um valor menor e com menos benefíciários do que foi concedido em 2020.

Guedes lembrou que o governo já tem mais de 60 milhões de beneficiários que foram cadastrados no programa de auxílio emergencial durante a pandemia, incluindo trabalhadores informais.
 

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