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Economia

Empréstimo consignado até para quem está com nome sujo

Crédito descontado em folha de pagamento e com FGTS como garantia é uma alternativa para quem está negativado


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Quem nunca ficou com o dinheiro curto, que atire a primeira pedra. Com o aumento da inflação, muitos acabam gastando mais do que recebem, e têm o nome negativado em instituições de crédito, como SPC e Serasa.

Isso pode se tornar um problema para solicitar empréstimo a bancos, que analisam a capacidade de pagamento do solicitante através da verificação de histórico de crédito, renda e emprego. Mas atualmente existem opções de empréstimos para quem está com o nome sujo.

O economista e consultor de investimentos, José Marcio de Barros, aponta que o empréstimo consignado com o saldo do Fundo de Garanta de Tempo de Serviço (FGTS) como garantia é uma boa escolha para quem está nessa situação.

“Esse é o tipo de empréstimo mais em conta para o tomador, porque será descontado na folha de pagamento. Os bancos gostam de fornecer esse tipo de crédito, porque garante o retorno do dinheiro emprestado. Além disso, é uma modalidade com uma taxa de juros a partir de 1,09% ao mês, o que é um valor baixo”, explicou.

Outras modalidades de concessão de crédito para quem está com o nome sujo são: empréstimo pessoal; com garantia; e por antecipação de Imposto de Renda (IR).

Empréstimos podem ser solicitados a bancos e instituições financeiras através de solicitação. Pessoas físicas e empresas devem preencher um formulário com dados pessoais e informações sobre as condições da solicitação. Após análise, o crédito pode ser concedido ou não.

Apesar da solicitação de empréstimo poder se mostrar como uma opção viável para pagamento de dívidas, o mestre em teoria econômica, Mario Vasconcelos, alerta que repetir o pedido aos bancos pode aumentar a taxa de juros da operação.

"Isso está relacionado com a expectativa da instituição financeira de receber o dinheiro de volta. O risco do empréstimo não ser pago aumenta a cada solicitação, o que aumenta os juros" ressaltou.

Mario alerta que o caminho para pagar as dívidas e quitar empréstimos é controlar despesas, anotando os gastos com papel e caneta: “A primeira coisa a fazer é anotar tudo, ver para onde o dinheiro está indo, cada gasto, com aluguel, supermercado, e assim por diante. Assim você vai ter uma radiografia dos seus gastos, e poderá ver para onde está indo o seu dinheiro”.

DETALHES

Veja os tipos de empréstimos possíveis

- Empréstimo consignado com FGTS como garantia

> Utiliza o saldo do fundo para concessão do crédito. A prestação é descontada na folha de pagamento, ou de benefício previdenciário do trabalhador. Os juros variam entre 1,09% e 1,19% ao mês.

- Crédito com bem como garantia

> É necessário registrar um bem como garantia para a concessão do crédito, como um carro ou imóvel. Nesse tipo de solicitação, a instituição financeira realiza uma avaliação mais detalhada do perfil do cliente antes de liberar o valor solicitado. Os juros variam entre 1% e 7% ao mês.

- Antecipação do Imposto de Renda

> Nessa modalidade, a instituição financeira antecipa o valor que o cliente receberia como restituição do Imposto de Renda.

> Embora seja uma operação de baixo risco, pode ser bloqueada pela Receita Federal durante a análise de solicitação. Os juros variam entre 1,78% e 2,8% ao mês.

- Antecipação do 13º salário

> Nessa modalidade, o cliente não precisa esperar pelo fim do ano para receber o 13º salário.

> O valor é antecipado e o tomador precisa realizar o pagamento quando receber o benefício. Os juros variam entre 3,05% e 5% ao mês.

- Cheque especial

> O cliente pode solicitar a contratação de cheque especial junto ao banco ou instituição financeira para ser utilizado em uma conta corrente.

> Após aprovado, o limite de crédito pode ser utilizado automaticamente.

> Os juros variam entre 1,84% e 12,24% ao mês.

> Investimento pessoal como garantia de empréstimo

> Algumas instituições financeiras permitem a utilização de investimentos em CDB, LCI, e LCA como garantia para concessão de empréstimo. Juros a partir de 1,5%.

Fonte: Banco Central.

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