Economia cai 12,2% no Estado durante o segundo trimestre

| 15/09/2020, 19:05 19:05 h | Atualizado em 15/09/2020, 19:08

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A economia capixaba apresentou uma queda de 12,2% durante o segundo trimestre do ano de 2020, período que marcou o auge da pandemia do novo coronavírus no Estado.

Os dados, referentes ao Indicador de Atividade Econômica do Espírito Santo (IAE-Findes), apresentado nesta terça-feira (15) pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), levaram em conta os meses de abril, maio e junho.

A pesquisa aponta que o recuo na atividade econômica foi impulsionado pela retração de 9,9% do setor de serviços durante o período, quando medidas de restrição à circulação foram adotadas. Além disso, todas as atividades apresentaram desempenho negativo no Estado.

Tanto o Espírito Santo quanto o Brasil registraram recuos de cerca de 12% no mesmo período. A agropecuária impediu uma queda ainda mais significativa na economia do país

O o economista-chefe da Federação e diretor executivo do Ideies, Marcelo Saintive, destacou que apesar da queda neste período, a economia apresenta indícios de recuperação devido a retomada de algumas na atividade econômicas.

“Para algumas atividades a expectativa é de otimismo, devido à retomada, ainda que gradual, das atividades econômicas em boa parte do mundo. Como a indústria do ES é sensível ao cenário externo, um aumento de demanda por commodities industriais pode impactar positivamente a produção da indústria do estado, inclusive já podemos notar uma melhora nas exportações de minerais metálicos, por exemplo” disse.

A retomada da economia no Estado dependerá do avanço da pandemia e do retorno na área da indústria, que pode ser o motor da recuperação, de acordo com a presidente da Findes, Cris Samorini.

“O Espírito Santo está preparado para a retomada das atividades econômicas. Os investimentos em infraestrutura irão funcionar como o motor desta recuperação. O Estado reúne condições para sair na frente desta crise e impulsionar o seu desenvolvimento econômico. O Espírito Santo possui uma localização geográfica privilegiada. Essa localização estratégica é um benefício que pode dotar o Estado de uma vocação ainda mais aguçada para o comércio exterior”, disse Cris Samorini.

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