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Economia

Cinquentões no mercado: empresas criam vagas em busca de maturidade e experiência

Vagas reservadas para pessoas mais velhas ampliam a inclusão


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Empresas estão com iniciativas voltadas para contratação de profissionais acima da faixa dos 50 anos.

O Grupo Carone, por exemplo, tem o programa Melhor Idade, que cuida não só da atração e da contratação desses profissionais, como também de todo o processo de integração deles dentro da empresa, buscando cargos e horários que sejam adequados para uma boa inserção, detalhou o diretor de Gente e Gestão do Grupo, Cosme Peres.

“Cada vez mais, a gente vem inserindo essa diversidade geracional dentro da empresa, trazendo também esses profissionais 50+, que trazem maturidade, estabilidade. E isso se complementa dentro do ambiente de trabalho”.

O Grupo DPSP, das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, abriu mais de 800 vagas no País para jovem aprendiz, programa de estágio, profissionais com deficiência e pessoas com mais de 50 anos. As vagas para os cinquentões fazem parte do programa Geração Sênior, impulsionando a diversidade intergeracional na companhia.

Lançado em 2023, já foram mais de 650 contratações, com profissionais trabalhando nos centros de distribuição, no ambiente corporativo e nas filiais, principalmente como farmacêuticos, balconistas e atendentes de loja.

O presidente do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado (Sindipães), Ricardo Augusto Pinto, afirmou que, somente na Grande Vitória, há cerca de 200 vagas a serem preenchidas em padarias e panificadoras. Ele ressaltou que esses profissionais têm entre os pontos fortes a experiência e estabilidade, assim como a maturidade e o relacionamento com os clientes.

O Sebrae também conta com iniciativas voltadas para dar oportunidades a pessoas com mais de 50 anos. O superintendente do Sebrae-ES, Pedro Rigo, destacou o projeto Plural, voltado para atender públicos diversos, que enfrentam dificuldades em encontrar um emprego com carteira assinada.

“Se essas pessoas têm dificuldade de se inserirem no mercado de trabalho, nós as estimulamos a empreenderem”, disse Rigo, ressaltando que os cinquentões têm conhecimento e experiência acumulados que não podem ser desperdiçados.

Os interessados em começar um negócio ou saber mais sobre os serviços, podem entrar em contato com o Sebrae pelo 0800 570 0800 ou pelo site https://sebrae.com.br.

Levantamento

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), levantamento que é divulgado mensalmente pelo Governo Federal, apenas 17% dos empregados brasileiros com contrato formal de emprego possuem mais de 50 anos. No entanto, em algumas áreas, os profissionais com mais idade são valorizados e costumam ser procurados por empregadores.

Dessa forma, os profissionais com idade avançada e que possuem formação ou especialização em algumas das funções tendem a ter maiores oportunidades de conquistar uma vaga de emprego.

Além de estarem preparados para o mercado de trabalho, a recomendação é de que esses cidadãos também busquem órgãos oficiais que possam ajudar na formação.

Maioria crê ter perdido vaga por conta da idade

Pesquisa feita pela plataforma de busca de empregos Catho mostra que 69% dos trabalhadores acima de 50 anos acham que perderam oportunidades de emprego devido à idade, e 55% já sentiram que suas habilidades foram subestimadas em ambientes corporativos ou entrevistas.

“Observamos uma resistência considerável em relação a profissionais mais maduros, tanto na atração quanto na retenção dentro das empresas. A conscientização por parte das empresas é crucial para reverter esse cenário, implementando políticas reais de contratação inclusiva e ressignificando a cultura organizacional para que esses candidatos possam ter um processo mais justo”, comenta Fabio Maeda, diretor da Catho.

Segundo a pesquisa, 42% dos profissionais mais velhos acreditam que recebem uma remuneração justa em comparação com o mercado. No entanto, assim como os mais jovens, 58% preferem ganhar menos a ter sua saúde mental comprometida pelo trabalho.

Além disso, 41% desses profissionais ocupam cargos de gestão, como supervisores, coordenadores e gerentes. A pesquisa também mostra que 71% dos profissionais acima dos 50 anos acreditam que recebem salários equivalentes aos dos mais jovens em posições semelhantes.

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