Caixa promete menor taxa do consignado do Auxílio Brasil

A Caixa Econômica Federal ainda está analisando internamente quais serão as taxas de juros do empréstimo consignado

Redação A Tribuna | 10/08/2022, 17:05 17:05 h | Atualizado em 10/08/2022, 17:05

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A Caixa Econômica Federal ainda está analisando internamente quais serão as taxas de juros do empréstimo consignado dos beneficiários do Auxílio Brasil, mas, segundo a presidente do banco, Daniella Marques, deverão ser as menores do mercado.

Financeiras que já começaram a fazer cadastros de interessados no crédito têm feito simulações com taxas anuais entre 79% e 98% ao ano.

“Não está definido o percentual, existe uma governança interna do banco, existe um processo de balanceamento de crédito e definição de taxas, mas o que eu posso dizer é que existe o compromisso da Caixa de que seja feito na menor taxa possível e que a gente praticará a menor taxa do mercado, respeitando os comitês e a governança do banco”, afirmou Marques.

Grandes bancos privados, como Bradesco e Itaú, já anunciaram que não vão oferecer a modalidade. Também ontem, o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, afirmou que “não é o produto certo para o público vulnerável”.

Marques participou em São Paulo do lançamento de uma iniciativa batizada de Caixa pra Elas, que deverá reservar, em agências, um espaço de atendimento exclusivo para mulheres.

A promessa do banco é de que esse espaço tenha função dupla, uma financeira, com a promoção da educação, estímulo ao empreendedorismo e oferta de serviços, e outra social, de acolhimento a mulheres em situação de vulnerabilidade e violência doméstica.

Marques defendeu que a liberação do crédito com desconto em folha para beneficiário do Auxílio Brasil será tratado com responsabilidade pelo banco e disse que a iniciativa de atendimento para mulheres também servirá para abordar o assunto.

“Dois terços das beneficiárias do auxílio são mulheres e aí é uma oportunidade da gente conscientizar”, disse.

Nesse sentido, a presidente da Caixa vê o consignado como uma possibilidade de a cidadã trocar uma dívida mais cara por outra mais barata.

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