Triplica número de tomografias no pulmão durante a pandemia

| 11/07/2020, 14:15 14:15 h | Atualizado em 11/07/2020, 14:46

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-07/372x236/triplica-numero-de-tomografias-no-pulmao-0f04ee5723fe831af19d7f2dadedabd0/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-07%2Ftriplica-numero-de-tomografias-no-pulmao-0f04ee5723fe831af19d7f2dadedabd0.jpeg%3Fxid%3D131568&xid=131568 600w, O radiologista Liborio Mule disse que o exame mostra sequelas e melhoras no pulmão

A tomografia de tórax tem sido usada como um dos principais métodos de diagnóstico do novo coronavírus. Esse exame de imagem também está sendo importante no acompanhamento de pacientes já curados da Covid-19.

Segundo médicos, a procura durante a pandemia triplicou. O radiologista Liborio Mule afirma que, com o exame, é possível avaliar eventuais sequelas e melhoras no pulmão dos pacientes.

Muitos pacientes com sintomas de gripe, de acordo com ele, procuram o procedimento, pois ficam com medo de ser Covid-19 e já querem saber como está a evolução da doença.

“Os pacientes que têm indicação de Covid em geral têm feito tomografia, e o exame tem sido muito útil para eles porque, em geral, verifica o quadro dos pacientes. O objetivo maior é ver se o paciente tem o comprometimento pulmonar e se tem 25%, 50% ou 75%, e a partir daí a gente consegue dar o diagnóstico ou o prognóstico do paciente”.

A luz amarela acende quando o percentual de comprometimento é acima de 50%, já com indicação de internação, em geral.

Esse exame é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde. Na rede particular, ele custa R$ 400, em média.

Na rede pública, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou ontem que o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen) passará a realizar, até o final deste mês, a testagem sorológica por IGG, que avalia, por meio de coleta de sangue, se o paciente já teve contato com o novo coronavírus e já tem anticorpos.

Hoje, a secretaria explicou que o laboratório já realiza o exame RT-PCR, que verifica se o paciente está com o vírus ativo por meio de material coletado do nariz e da garganta. Também faz testes rápidos, que verificam a presença de anticorpos por meios de uma gota de sangue.

A tratativa para realização dos testes sorológicos, de acordo com a secretaria, está sendo ajustada com a Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), que cederá os testes.

O secretário Nésio Fernandes explicou que os testes, da marca Abbot, já são utilizados na rede privada. “Iremos incrementar nossa capacidade de testagem”, destacou.

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