“Sentimento é de gratidão pela vitória”

| 27/05/2020, 14:25 14:25 h | Atualizado em 27/05/2020, 14:32

São quase 500 mortes contabilizadas pelo novo coronavírus (Covid-19) no Estado, mas há um número que merece destaque, o de curados: 5.761. O tenente-coronel da Polícia Militar Rogério Fernandes, de 48 anos, faz parte dessa estatística e não se cansa de agradecer.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-05/372x236/personagem-167c443a727f5214c61bbc8810123e59/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-05%2Fpersonagem-167c443a727f5214c61bbc8810123e59.jpeg%3Fxid%3D124036&xid=124036 600w, Rogério Fernandes com a  mulher, Flora Emília Lima, de 42 anos, que também foi curada da Covid-19
“O sentimento é de gratidão pela vitória, de agradecimento a Deus por ter vencido esse vírus invisível”, disse o tenente-coronel.

No último dia 14, ele procurou atendimento médico em um hospital particular de Vitória e, ao fazer um raio X, foi orientado a realizar uma tomografia. O exame mostrou comprometimento de 50% dos pulmões. “Era Covid-19”.

Mesmo com sua mulher, a enfermeira Flora Emília Lima, de 42 anos, ter testado positivo – ela também está curada –, ele disse que ficou surpreso, pois não teve febre e nem outras complicações.

“Tive alteração no paladar, sentia tudo muito amargo ou salgado, além de ter dor de cabeça como se fosse enxaqueca e muita dor no corpo. Não tive febre e falta de ar. Sentia uma dor no peito quando respirava mais fundo”, relatou.

Por conta do diagnóstico, ele recebeu a notícia de que teria de ficar internado, mas não precisou ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Ao receber essa notícia, a preocupação foi inevitável, embora tivesse a esperança de que iria melhorar. “A minha maior aflição foi não ter tempo de me despedir das pessoas, de abraçar a família, a minha esposa, meus filhos. Fui consultar e fiquei internado”.

No último domingo, soube que poderia voltar para casa e matar a saudade, que só era amenizada em ligações por videochamadas. Ontem, ele retornou ao trabalho, no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Maruípe, Vitória.

“Ainda sinto um pouco de cansaço e dor nas costas. Pelo tempo, estou curado, mas quero voltar ao médico para ver se está tudo certinho. Quero agradecer a Deus, a minha família, aos amigos que acompanharam esse processo e aos profissionais de saúde do hospital pela atenção e carinho”.

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