Segunda onda | Estado avalia aumentar leitos e retomar distanciamento social

| 30/10/2020, 15:36 15:36 h | Atualizado em 30/10/2020, 16:35

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Acompanhando o cenário internacional sobre o comportamento do coronavírus, a Secretaria de Estado de Saúde já traçou alguns pontos chaves para combater uma segunda onda da doença. Alguns dos pontos passam pelo aumento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e imposição de regras mais rígidas de distanciamento social.

As informações foram passadas nesta sexta-feira (30) pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. A declaração foi baseada em dados analisados de países europeus, como a França, que voltou a registrar aumento de casos e impor medidas de restrições à população.

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Nésio Fernandes destacou que o Estado tem apresentado uma queda sustentada na redução de mortes provocadas pelo coronavírus, mas ressaltou que, no período entre 8 de setembro a 10 de outubro, o número de casos confirmados subiu. Este período - pós feriados de Independência e Aniversário de Vitória e pré dia de Nossa Senhora Aparecida - houve o registro de comportamento de alto risco de exposição por parte da população.

Caso o Espírito Santo enfrente uma nova onda de covid, o Estado não descarta fazer a conversão de leitos de enfermaria e UTI, hoje utilizados para combater outras doenças, para o tratamento exclusivo contra a covid-19. Este foi o modelo empregado no início do combate à pandemia, quando o número de casos e internações era muito maior do que o atual.

Outro ponto que não foi descartado foi a alteração na classificação das cidades, de acordo com o Mapa de Risco, impactando nas atividades em geral.

"O Governo do Estado se prepara para todos os cenários. Havendo segunda onda, estaremos prontos para tomar as medidas de condução necessárias. Caso ocorra segunda onda, vamos requalificar a avaliação de risco dos municípios e voltar a tomar medidas sobre as atividades sociais e econômicas. Caso aumente e venha acompanhada do aumento no número de óbitos, vamos aumentar o número de leitos para poder atender todos os pacientes que sejam atingidos por esta doença", afirmou.

Nésio Fernandes voltou a destacar a importância das medidas de distanciamento social. "Os leitos salvam algumas vidas, mas não todas. Não são os leitos que nos ajudam a combater a pandemia. São formas de resistência contra a doença. Não vamos derrotá-la com leitos, mas resistir a pressão que ela faz sobre as pessoas", declarou.

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