São Paulo terá 5 milhões de doses de vacina em outubro

| 21/09/2020, 12:48 12:48 h | Atualizado em 21/09/2020, 12:54

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-09/372x236/vacina-coronavac-0a944dda627fb8ad7483324d907dd280/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-09%2Fvacina-coronavac-0a944dda627fb8ad7483324d907dd280.jpeg%3Fxid%3D142282&xid=142282 600w, Vacina Coronavac não apresentou reações adversas na fase de testes

O governador João Doria (PSDB) anunciou ontem que o Estado de São Paulo deve receber em outubro cinco milhões de doses da vacina coronavac, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

O tucano divulgou a informação em seu Facebook. A previsão do governador paulista é que haja 46 milhões de doses até dezembro.

“Importante ressaltar que o acordo com a Sinovac inclui a transferência de tecnologia para São Paulo. Sendo assim, também produziremos a vacina no Instituto Butantã”, escreveu.

A coronavac está na terceira e última fase de testes em seres humanos. Médicos e enfermeiros voluntários de seis Estados brasileiros participam da testagem.

Até o final deste mês, todos terão tomado as duas doses da vacina. Em 15 de outubro, haverá a análise de eficácia. Há duas semanas, o governador informou que os voluntários não apresentaram ainda reações adversas à vacina.

A decisão sobre como será o calendário e quais serão os grupos prioritários para a vacinação será definido pelo Ministério da Saúde.

Produção

Em novembro, começarão as obras no Instituto Butantã para ampliar sua estrutura física, a fim de acelerar a produção de vacinas. A expectativa do governo paulista é que a reforma seja finalizada em menos de 30 dias.

No final de agosto, o governo de São Paulo pediu pelo menos R$ 1,9 bilhão do Ministério da Saúde para ampliar a previsão de entrega da vacina coronavac no próximo ano, de 60 milhões para 120 milhões de doses. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está analisando o pedido.

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