Rio de Janeiro começa reabertura gradual das atividades

| 02/06/2020, 10:58 10:58 h | Atualizado em 02/06/2020, 11:04

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/alcool-em-gel-coronavirus-c59820cd37ecd0fd4838fff2a0aac4e1/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Falcool-em-gel-coronavirus-c59820cd37ecd0fd4838fff2a0aac4e1.jpg%3Fxid%3D125011&xid=125011 600w, O álcool em gel ajuda na prevenção ao coronavírus
Começa nesta terça-feira (2) no Rio de Janeiro a reabertura das atividades econômicas, conforme anunciado ontem pelo prefeito Marcelo Crivella após as restrições impostas para conter o contágio pelo novo coronavírus.

O plano completo, com seis fases de 15 dias cada, prevê a normalização de todas as atividades em agosto. Mas as fases podem ser estendidas ou encurtadas, de acordo com a avaliação do Comitê Científico que assessora a prefeitura nessa crise da pandemia de covid-19.

Retornam hoje o setor de serviços, as agências de automóveis, lojas de móveis e de decoração. Lanchonetes, bares e restaurantes continuam apenas com o esquema de entrega em domicílio ou retirada no local. Os estabelecimentos precisam cumprir regras de higienização e distanciamento entre os clientes.

Hotéis e hostels podem funcionar, pontos turísticos permanecem fechados e as praias e parques podem ser frequentados apenas para atividades físicas no calçadão e esportes aquáticos individuais. Também foram liberados voos livres individuais.

O decreto do plano de reabertura não foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Município. Saiu apenas uma matéria na capa com o título “Prefeitura anuncia retomada responsável das atividades econômicas no Rio”. Segundo a prefeitura, o decreto será publicado ainda hoje em edição extra do Diário Oficial.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) não recomenda a reabertura neste momento por avaliar que ainda há problemas relacionados aos registros de casos e óbitos e que não há clareza em relação às informações sobre filas, leitos hospitalares e unidades de terapia intensiva (UTIs).

Segundo a Fiocruz, não há indicações de que a pandemia esteja “sob controle”, e o sistema de saúde “não tem condições de responder tanto aos níveis atuais, quanto ao aumento do número de casos”.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recomendou que as medidas restritivas sejam ampliadas na cidade e não relaxadas neste momento, já que o nível de transmissão da covid-19 ainda está muito alta, com cada paciente com coronavírus contaminando mais de duas pessoas.

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