"Retorno presencial das aulas é uma irresponsabilidade", diz entidade de escolas municipais do Estado

| 14/01/2021, 11:48 11:48 h | Atualizado em 14/01/2021, 12:15

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-12/372x236/criancas-em-sala-de-aula-adaptada-para-atividades-presenciais-e-a-distancia-07198a176df3022745aa4b00ff5cb7fd/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-12%2Fcriancas-em-sala-de-aula-adaptada-para-atividades-presenciais-e-a-distancia-07198a176df3022745aa4b00ff5cb7fd.jpeg%3Fxid%3D158325&xid=158325 600w, Crianças em sala de aula adaptada para atividades presenciais e a distância

A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação do Espírito Santo (UNCME-ES) irá acionar o Ministério Público Estadual para questionar o retorno das aulas presenciais nas unidades escolares, caso isso se confirme no mês que vem.

Esse acionamento, como explica o presidente da entidade, Júlio César Alves dos Santos, vai acontecer um dia após a retomada das aulas. “Esse retorno presencial é uma irresponsabilidade”.

Segundo ele, as ações necessárias para a prevenção e preservação da saúde de todos ultrapassam as condições estruturais disponibilizadas pelos municípios e que a sintonia necessária entre as secretarias municipais de Saúde e Educação para articulação de uma política de prevenção da Covid-19 “está falha e ineficiente”.

Em nota pública, a entidade diz que o retorno presencial contraria as discussões feitas no Fórum Estadual de Educação do Espírito Santo, que rechaçou “qualquer tentativa ou intenção de retorno das aulas presenciais, sem a devida segurança sanitária, pedagógica e estrutural nas escolas”.

A entidade afirma ainda que seu posicionamento é de defesa da vida, “de forma incondicional”, não convergindo com a ideia de que há um cenário seguro para um eventual retorno às aulas presenciais.

Além disso, lamenta que o comitê que estuda a possibilidade de retorno às aulas presenciais não conta com representação dos Conselhos Municipais de Educação.
 

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