Primeiro cachorro diagnosticado com coronavírus é sacrificado nos Estados Unidos

| 03/08/2020, 17:46 17:46 h | Atualizado em 03/08/2020, 19:06

O pastor alemão Buddy, de 6 anos, primeiro cachorro com diagnóstico confirmado para coronavírus nos Estados Unidos, precisou ser submetido a eutanásia. Segundo veterinários, ele possivelmente sofria de linfoma.

Buddy morava com a família Mahoney e tinha um irmão mais novo de 10 meses, da mesma raça. De acordo com o Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, ele contraiu o vírus de um de seus donos, que testou positivo para a Covid-19.

O site National Geografic e mais dois veterinários, escolhidos por eles, analisaram os exames do animal de estimação e concluiram que ele tinha linfoma, um tipo de câncer, o que explicaria os sintomas sentidos antes da morte de Buddy. 

"Não está claro se o câncer o tornou mais suscetível a contrair o coronavírus ou se o vírus foi o responsável por algum dos sintomas ou se foi tudo uma coincidência", afirmou o jornal.

Ainda de acordo com o National Geografic, Buddy começou a sentir dificuldade para respirar, no meio do mês de abril, um pouco antes de completar 7 anos. Seis semanas depois, ele se tornou o primeiro cachorro a testar positivo para a Covid-19, nos Estados Unidos da América. No dia 11 de julho, ele morreu. 

Os detalhes sobre o caso e morte de Buddy só vieram a público agora, por isso a demora. Em junho, o Departamento da Agricultura divulgou um release com algumas informações gerais do animal, como cidade e estado (Staten Island, em Nova Iorque), a raça dele (pastor alemão) e seu estado de saúde (em recuperação).

Segundo a agência AFP, há dúvidas se, assim como humanos, animais com doenças preexistentes podem ser mais suscetíveis a formas graves da Covid-19.

Outros animais já receberam diagnóstico para a doença pelo mundo. Apesar disso, não há indícios de que pets transmitam o vírus a humanos. Mas eles podem levar a contaminação para casa por meio das patas -ou pelos, se alguém infectado tossir ou espirrar próximo ou animal ou fizer um carinho com a mão contaminada.

Por isso, a recomendação é manter a higiene, evitar passeios em áreas com muitas pessoas e animais e lavar as patinhas com água e sabão neutro sempre que chegar em casa.

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