Prefeito de Muqui volta atrás e decide manter comércio fechado

| 29/03/2020, 13:22 13:22 h | Atualizado em 29/03/2020, 13:27

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/o-prefeito-de-muqui-carlos-renato-prucoli-e5b107e15d6665f931686409d65c4b9e/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Fo-prefeito-de-muqui-carlos-renato-prucoli-e5b107e15d6665f931686409d65c4b9e.jpg%3Fxid%3D115251&xid=115251 600w," O prefeito de Muqui, Carlos Renato Prúcoli, em reunião a Associação Comercial e Empresarial (ACE)

O prefeito de Muqui, no Sul do Estado, Carlos Renato Prúcoli, voltou atrás neste domingo (29) na decisão de reabrir o comércio por cinco dias e, após reunião com a Associação Comercial e Empresarial (ACE), revogou decreto que liberava a atividade comercial.

Com a medida, vale o que ficou estabelecido anteriormente. Somente podem abrir estabelecimentos com produtos e serviços considerados essenciais, como farmácias, supermercados e lotéricas.

O decreto revogado autorizava a abertura das lojas na segunda-feira (30) de forma excepcional até sexta-feira, dia 3 de abril. Outra cidade que também liberou o comércio foi Marataízes, no Litoral Sul.

O governador Renato Casagrande reagiu ao anúncio de abertura de comércios e alertou aos empresários que o decreto estadual continua em vigor e que a desobediência poderá acarretar em punição, como multa e até cassação de alvarás.

Renato explicou que não chegou a receber ligação de ninguém do governo e que a decisão de voltar atrás foi tomada após reflexão e conversa com os próprios comerciantes.

“A gente (comércio e prefeitura) vinha conversando e, após várias publicações do governo, chamei a Associação para conversar neste domingo. Expus a situação e eles mesmos chegaram ao consenso de não abrir”, disse o prefeito.

Renato reafirmou que nunca teve a intenção de bater de frente com o governo ou com as autoridades sanitárias.

“Nosso comércio é pequeno. Temos umas 20 lojas. Só abriríamos para recebimento dos pagamentos, pois aqui os lojistas trabalham com fichas ou anotações na caderneta. Ainda vivemos um momento de tranquilidade. O pior está por vir. Se abríssemos agora, daríamos um alívio ao comerciante para ele se preparar para ficar mais 30 dias”, explicou.

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