Prefeito Crivella determina fechamento do comércio no Rio a partir de terça-feira

| 23/03/2020, 08:29 08:29 h | Atualizado em 23/03/2020, 08:34

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/prefeitura-do-rio-de-janeiro-fecha-comercio-coronavirus-7f19b871c51b5781757d0d99d5447e60/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Fprefeitura-do-rio-de-janeiro-fecha-comercio-coronavirus-7f19b871c51b5781757d0d99d5447e60.jpg%3Fxid%3D114252&xid=114252 600w, A medida libera estabelecimentos que vendem itens essenciais, como farmácias, supermercados e hortifrútis

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), determinou o fechamento obrigatório do comércio na cidade a partir do primeiro minuto da terça-feira (24) em mais um esforço para conter a propagação do novo coronavírus.

A medida libera estabelecimentos que vendem itens essenciais, como farmácias, supermercados e hortifrútis, que receberam como recomendação do governo municipal para ampliarem o serviço para 24 horas.

A abertura de padarias está liberada, mas com a recomendação de que evitem aglomerações. Também poderão funcionar pet shops e lojas de equipamentos médicos e ortopédicos. Os postos de gasolina podem abrir, mas as lojas de conveniência devem permanecer fechadas. Segundo a Prefeitura, as medidas valem por tempo indeterminado.

Os shoppings centers deverão permanecer fechados, apenas com praças de alimentação funcionando, mas com recomendação para entrega em domicílio. Bares e restaurantes funcionarão apenas com delivery. Os bancos serão proibidos de abrir - a Prefeitura diz que a prestação do serviço bancário deverá ser online.

O governo municipal voltou atrás sobre as feiras livres, que passam novamente a ser semanais, para evitar aglomerações de clientes que poderiam ocorrer se fossem apenas quinzenais. Haverá um rodízio de funcionamento das barracas: as pares participam numa semana, as ímpares abrem na semana seguinte.

Segundo a Prefeitura, por ora, não há medidas restritivas para o funcionamento da indústria e de alguns serviços, como consultórios e escritórios.

A Prefeitura informou ter encomendado 20 mil cestas básicas para doar a trabalhadores que dependem da circulação de pessoas nas ruas e que ficaram prejudicados com as medidas de isolamento social, como ambulantes, taxistas e outros profissionais autônomos.

Também foi anunciada a criação pelo município de um Fundo Solidariedade, ainda sem regras de funcionamento e contribuição divulgadas, mas com objetivo de ampliar a arrecadação de cestas básicas e outras doações.

Segundo a Prefeitura, a Câmara Municipal do Rio votará ainda nesta semana a criação do Fundo Emergencial de Combate à covid-19, para permitir a arrecadação de verba por meio de doações para o combate ao vírus.

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