Pesquisadores capixabas criam teste que detecta coronavírus em 10 segundos

| 30/12/2020, 16:03 16:03 h | Atualizado em 30/12/2020, 17:11

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-12/372x236/capixabas-desenvolvem-aparelho-para-detectar-covid-em-10-segundos-16fb9e5a5ffdd1a343c3a83292317c5c/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-12%2Fcapixabas-desenvolvem-aparelho-para-detectar-covid-em-10-segundos-16fb9e5a5ffdd1a343c3a83292317c5c.jpeg%3Fxid%3D156475&xid=156475 600w, Equipamento é capaz de detectar o coronavírus no organismo em 10 segundos

Dois pesquisadores capixabas desenvolveram um aparelho capaz de detectar a Covid-19 em apenas 10 segundos. O equipamento começou a ser criado em março deste ano pelo cientista da Computação Sergio Schirmer e pelo engenheiro eletricista Willians Dias, e ainda está em fase de ajustes finais.

A dupla é nascida em Vitória, mas, atualmente, Sergio mora na Califórnia (EUA) e Willians, em Goiânia. Os dois fazem parte da Radiolife, uma startup sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde foram desenvolvidas várias tecnologias que estão em uso no nosso dia a dia.

O equipamento que eles criaram pode detectar a presença do coronavírus no organismo humano através de uma amostra de saliva em apenas 10 segundos. O aparelho se chama CovidScan e não usa reagente, segundo Sérgio.

“A detecção é feita através do uso de radiofrequência e detecção de absorção em frequências alvo. É uma tecnologia que desenvolvemos e patenteamos aqui nos Estados Unidos”, explica o cientista.

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Os idealizadores da máquina contam que a demanda por desenvolver essa tecnologia veio após observar a demora nos resultados de alguns tipos de exames e na baixa taxa de acerto dos testes rápidos.

Além de ágil, o equipamento é pequeno e pode ser transportado facilmente de um lugar a outro. “É uma caixa pequena e leve, que possui uma abertura na parte superior para encaixe do tubo de ensaio. Acreditamos que a mobilidade vai ajudar a levar o teste para os lugares mais remotos”, disse o cientista da Computação.

Por não usar reagentes, Sérgio conta que o preço desse teste deve ser mais em conta do que os atualmente disponíveis no mercado. No entanto, a startup só deve informar valores após obter os registros perante autoridades competentes.

“Estamos em fase de desenvolvimento e em conversa com órgãos públicos para obtenção das autorizações necessárias. Iremos disponibilizar no mercado brasileiro assim que obtivermos as autorizações dos órgãos competentes”, informou Sérgio.

O cientista revelou que eles estão em conversas com o governo capixaba para realizar testes de validação do equipamento no Espírito Santo. “Temos parceria também com alguns laboratórios privados no Brasil, que estão nos ajudando na realização de testes de validação”, contou.

Hoje, a produção do equipamento é feita no Vale do Silício, na Califórnia, por isso a comercialização da máquina para o Brasil seria feita por exportação.

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