Ministério da Saúde diz que 1º caso de coronavírus no Brasil é, na verdade, de janeiro

| 02/04/2020, 19:56 19:56 h | Atualizado em 02/04/2020, 20:08

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (2) a identificação de um primeiro caso de coronavírus no Brasil ainda em janeiro deste ano.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/imagem-ilustrativa-do-covid-19-novo-coronavirus-e07d383eaea33eb650af607ae485ddc2/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Fimagem-ilustrativa-do-covid-19-novo-coronavirus-e07d383eaea33eb650af607ae485ddc2.jpg%3Fxid%3D115934&xid=115934 600w, Imagem ilustrativa do COVID-19 (novo coronavírus)

Até agora, a primeira confirmação tinha ocorrido no dia 26 de fevereiro. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira, o vírus já estava no Brasil em janeiro, um mês antes do que se pensava. A confirmação veio após investigação retrospectiva de casos.

Ele não deu detalhes sobre onde foi localizado esse caso nem tampouco sobre o perfil da pessoa infectada, mas disse que se trata de um caso importado de outro país.

"Tivemos, a partir de investigação retrospectiva, a identificação do primeiro caso confirmado. Ele é da semana epidemiológica 4, do dia 23 de janeiro", disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira no Planalto.

"Havia circulação inicial de casos já no final de janeiro de 2020, com caso importado, obviamente".

"Esse caso agora está sendo mais investigado, mas o resultado laboratorial é PCR, não tenho dúvidas de que é um caso confirmado".

Até então, o primeiro caso confirmado da doença era de um homem de 61 anos de São Paulo que havia viajado à Itália, país com uma das maiores concentrações de registros da doença. A confirmação desse caso foi feita pelo Ministério da Saúde no dia 26 de fevereiro.

De acordo com Oliveira, a investigação retroativa também foi feita com o vírus da zika. "Inicialmente achávamos que os primeiros casos eram de abril de 2015; um ano depois, com investigação retrospectiva, identificamos que havia casos em banco de sangue na região amazônica desde abril de 2014."

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