Ministério da Saúde descarta terceira dose até outubro

| 21/08/2021, 13:47 13:47 h | Atualizado em 21/08/2021, 13:49

A discussão sobre a necessidade da terceira dose de vacinas contra a covid-19 para grupos como idosos no País tem ganhado força, mas ainda não deve ser imediata, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ministro afirmou, ontem, que espera uma definição sobre a forma de aplicação da terceira dose a partir de outubro, quando a pasta terá os resultados de uma pesquisa que vem sendo realizada para testar a eficácia da vacinação de reforço.

Ele afirmou que há um consenso de que a terceira dose será necessária, mas que a decisão sobre como fazer a aplicação desse reforço ainda depende de evidências científicas.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/ministro-da-saude-reduz-quase-pela-metade-previsao-de-vacina-para-abril-c1f47e2623400901b44ae9e14af6d188/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Fministro-da-saude-reduz-quase-pela-metade-previsao-de-vacina-para-abril-c1f47e2623400901b44ae9e14af6d188.jpeg%3Fxid%3D185425&xid=185425 600w, O ministro Marcelo Queiroga afirmou que no mês de abril devem ser distribuídas 25,5 milhões de doses de vacinas, quase a metade do previsto anteriormente

A terceira dose está em debate no Brasil, diante da alta de infecções em algumas localidades, como o Rio de Janeiro, e do avanço da variante delta, mais transmissível.

Na quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que o Ministério da Saúde avalie a possibilidade de dar uma dose de reforço para grupos específicos que receberam as duas doses da vacina Coronavac.

Queiroga participou de um evento no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo, para demonstrar o processo de liberação das vacinas até a chegada aos estados.

O Ministério vem sendo criticado pela demora na distribuição dos imunizantes. Também é cobrado por alguns estados mais adiantados no calendário de vacinação para dar um aval à imunização de reforço.

Segundo o ministro, “já há um consenso de que será necessária a terceira dose”. Ele disse, porém, que a decisão de como fazer essa aplicação pode decorrer da opinião de especialistas ou pode ser baseada em evidências científicas – e que a pasta optou pela segunda opção.

Queiroga lembrou que o Ministério da Saúde está conduzindo um estudo científico para avaliar a eficácia da aplicação de uma terceira dose em pessoas que tomaram as duas doses da Coronavac.

Esta pesquisa, em parceria com a Universidade de Oxford, deve ter resultados entre o fim de outubro e o início de novembro – quando a pasta deverá tomar a decisão sobre a dose de reforço.

A pesquisa vai aplicar a terceira dose de quatro imunizantes diferentes: Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: