Ministério consegue oxigênio para manter recém-nascidos por 48h em Manaus

| 16/01/2021, 13:53 13:53 h | Atualizado em 16/01/2021, 14:02

O Ministério da Saúde anunciou nessa sexta-feira (15) que conseguiu oxigênio para abastecer o atendimento de 61 bebês prematuros que estão internados em Manaus (AM). A cidade vive desde a semana passada uma crise em razão da falta de oxigênio para a utilização no tratamento tanto de pacientes com covid-19 quanto de outras doenças.

De acordo com o Ministério da Saúde, foram obtidos cilindros para os bebês suficientes para 48 horas.

A ajuda foi uma demanda do governo do estado diante da incapacidade de garantir o atendimento para essas crianças. A pasta, contudo, não explicou se os cilindros já começaram a ser usados ou quando serão disponibilizados.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-01/372x236/bebe-no-hospital-ffe1f38f3ec7de60527c457bd151424a/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-01%2Fbebe-no-hospital-ffe1f38f3ec7de60527c457bd151424a.jpeg%3Fxid%3D158629&xid=158629 600w, Outros estados e municípios disponibilizaram 56 leitos de UTI para receber os recém-nascidos. Cinco ainda precisam de vaga.

De acordo com o Ministério da Saúde, também foi articulada, juntamente a outros estados e municípios, a disponibilização de 56 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), faltando ainda cinco para atender todos os bebês.

O governo do Espírito Santo disponibilizou 10 leitos de UTI no estado para atender essa demanda.

A pasta afirmou que prestará apoio logístico caso seja decidido pela remoção das crianças. Segundo a última atualização do governo estadual, 235 pacientes serão transferidos para oito capitais brasileiras.

Em suas redes sociais, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que o problema é o transporte do oxigênio até o estado.

“O nosso problema hoje não tem a ver com a falta de recursos ou falta do produto no mercado nacional, mas em fazer com que esse oxigênio chegue ao Amazonas. A maneira mais rápida de chegar é através de avião, mas as únicas aeronaves que podem fazer isso são da Força Aérea Brasileira, e mesmo assim ainda trazem pouca quantidade, em razão da sua capacidade e do risco que é o transporte desse produto”, declarou.

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