Mais de 800 mil pessoas já foram abordadas em barreiras sanitárias

| 03/06/2020, 11:45 11:45 h | Atualizado em 03/06/2020, 10:07

As barreiras sanitárias instaladas no Estado já abordaram mais de 835 mil pessoas. Dessas, 69 estavam com sintomas semelhantes às de Covid-19, como febre, e foram encaminhadas a unidades de saúde.

Nas barreiras da Grande Vitória, foram 216.345 pessoas abordadas e nove suspeitas foram encaminhadas para atendimento médico. Nas demais, 619.507.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, coronel Alexandre Cerqueira, contou que as barreiras na Grande Vitória foram desmobilizadas no último dia 21 para reforçar a fiscalização em virtude da flexibilização da abertura do comércio nas cidades de risco alto.

Atualmente, o Estado conta com barreiras em Pedro Canário, Mimoso do Sul, Iúna, Baixo Guandu, Aeroporto de Vitória e Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), em Cariacica.

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O comandante contou que nenhum caso suspeito identificado na medição de temperatura apresentou sintomas graves.

Sobre a fiscalização do comércio, ele disse que a grande maioria das pessoas (clientes e lojistas) estão cumprindo as regras de segurança, como horários, aberturas nos dias corretos, uso de máscara, de álcool em gel e distanciamento para evitar aglomerações.

No alvo da fiscalização estão bares e restaurantes, supermercados, bancos, lojas e comércio em geral, praias, parques, locais de cultos religiosos e residências.

Das penalidades aplicadas na Grande Vitória, estão: advertência verbal (orientação) e formal (notificação), 1.675 e 1.282, respectivamente; interdição temporária (6); e 17 multas, cujo valor depende de cada município, segundo ele.

Questionado sobre o risco de um lockdown, disse esperar que não aconteça. “Obviamente, não é o que o governo do Estado deseja. Ele tem sido cauteloso, mas também é responsável. Se a taxa de ocupação de leitos ultrapassar 90%, aí, lamentavelmente, alguns municípios entrarão em risco extremo e, nessas cidades, serão adotadas medidas mais restritivas”.

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