Ex-superintendente do Incra morre vítima da Covid

| 05/05/2021, 16:19 16:19 h | Atualizado em 05/05/2021, 16:45

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-05/372x236/jose-candido-costa-rezende-70ae382c22c14ca4c8d4fb39ef85ce20/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-05%2Fjose-candido-costa-rezende-70ae382c22c14ca4c8d4fb39ef85ce20.png%3Fxid%3D171963&xid=171963 600w, José Cândido Costa Rezende trabalhou por mais de 35 anos no Incra

O ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Espírito Santo, José Cândido Costa Rezende, morreu vítima de complicações da Covid-19, na segunda-feira (3). O servidor estava aposentado e tinha 62 anos, segundo o instituto.

Nascido na cidade mineira de Itapiraçú, José Cândido dedicou mais de 35 anos de sua vida ao instituto. O servidor aposentado ingressou no Incra em 28 de maio de 1982, assumindo o cargo de técnico agrícola na Superintendência Regional do Acre, no Norte do País.

“Em mais de 35 anos de bons serviços prestados à autarquia, dos quais por mais de duas décadas na Superintendência Regional no Espírito Santo, emprestou sua experiência e capacidade profissionais ao ocupar cargos estratégicos no Instituto - contribuindo ao cumprimento das ações de reforma agrária e de ordenamento fundiário”, destaca o instituto.

Na regional capixaba da autarquia, José Cândido foi chefe da Divisão Operacional, Ouvidor Agrário Regional, superintendente regional substituto por diversas vezes e superintendente regional no período de 15/05/2013 a 31/08/2015. O servidor estava aposentado desde 15/08/2017.

Em mais de duas décadas no Estado, José Cândido fez amigos e passou ensinamentos aos mais novos. Esse é o caso do delegado da Polícia Civil, Érico Mangaravite, que frisa que, dos chefes que já teve até hoje, o ex-superintendente Incra é dos maiores exemplos de conduta positiva.

“Cândido foi um dos chefes mais humanos que tive. Em um momento crucial da minha trajetória profissional, ele foi um cara que me estendeu a mão. E fez isso sem pedir algo em troca, sem que houvesse qualquer obrigação da parte dele, nada disso. Fez apenas porque era uma pessoa boa. E ficou sinceramente feliz, quando fui aprovado para o cargo de delegado de polícia”, escreveu Mangaravite em uma postagem nas redes sociais.

A jornalista Suzy Faria, da TV Tribuna/SBT, também homenageou o amigo José Cândido pelas redes sociais. Ela destacou que o tempo não vai apagar os bons momentos que viveram. “Amigo, chegue em paz no céu. Por aqui ficam suas filhas, filho, netos e mulher resguardados pelo amor com que você os criou. E eles ainda têm a nós, seus amigos, que não os deixaram sós”, escreveu.

José Cândido deixa a esposa e três filhos.
 

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