Estado reduz para quatro meses intervalo entre 2ª e 3ª dose para idosos

Medida passa a valer a partir desta sexta-feira (22), em todo o Estado

Weslei Radavelli | 21/10/2021, 09:54 09:54 h | Atualizado em 21/10/2021, 09:54

O Espírito Santo vai reduzir, a partir desta sexta-feira (22), para quatro meses o intervalo entre a segunda e terceira dose da vacina contra covid para pessoas com 60 anos ou mais. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (21), durante coletiva de imprensa concedida pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.

O objetivo do Governo do Estado é reforçar a proteção dos idosos à covid-19, diante da aplicação da dose de reforço (também conhecida como 3ª dose) em um prazo menor entre a segunda e a terceira dose. O aumento no número de óbitos e internações de pessoas com 60 anos ou mais, entre agosto e setembro, e o número suficiente de vacinas no Estado foram alguns dos fatores elencados pelos secretário.

Nésio Fernandes destacou que este aumento de óbitos e internações não representou uma "nova onda" ou mesmo uma elevação na pressão assistencial sobre a rede de serviços, que pudesse provocar um novo colapso na rede pública.

"O crescimento no número de óbitos e internações exige medidas sanitárias que sejam eficazes para combater estas tendências. Consultando o coletivo de especialistas, que acompanha as decisões da secretaria e do Governo do Estado, optamos por reduzir o prazo de intervalo entre a dose de reforço da população idosa e a segunda dose. Temos doses suficientes para reduzir este prazo para quatro meses", explicou.

O secretário destacou ainda que 90% da população idosa estará apta para receber a terceira dose em novembro e não descartou a possibilidade deste intervalo ser reduzido para três meses, desde que o Ministério da Saúde disponibilize doses suficientes para atender a este público.

"Estamos autorizando a partir de amanhã (sexta), a dose de reforço para os idosos quatro meses após a aplicação da segunda dose, independente do imunizante, seja Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca. Temos doses suficientes para atender a terceira dose para idosos, bem como condições de oferecer a vacina heteróloga (segunda dose da Pfizer para quem tomou a primeira dose de AstraZeneca) e a dose de reforço para trabalhadores da saúde cinco meses após tomar a segunda dose", afirmou.

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