Estado já registrou 82 idosos com coronavírus em asilos

| 09/06/2020, 16:39 16:39 h | Atualizado em 09/06/2020, 16:42

O Espírito Santo tem 82 idosos que moram em asilos diagnosticados com o novo coronavírus. O levantamento é do Centro de Apoio Cível e Defesa da Cidadania (CACC) do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES). Os dados são referentes a até o dia 5 de junho.

De acordo com o MPES, os casos confirmados estão em instituições localizadas em Vila Velha (28), Vitória (25), Serra (15), Colatina (5), Guarapari (4), São Mateus (2), Alfredo Chaves (2) e Aracruz (1). São 15 casos a mais do que o total verificado na semana anterior, no dia 29 de maio, quando foram identificados 67 casos.

O maior aumento foi registrado em Vila Velha, onde houve mais seis casos em relação à última semana de maio.

Já o número de profissionais infectados que trabalham nesses serviços passou de 66 para 83 — 17 casos a mais em relação ao levantamento anterior. Segundo o levantamento, Vila Velha também lidera no aumento de casos entre os trabalhadores, com mais nove casos.

O número de mortes de idosos residentes em asilos no Estado passou de 16 para 19 neste mesmo período.

Os municípios de Colatina e Guarapari apresentaram casos de idosos com o novo coronavírus pela primeira vez, desde o início da pandemia. Na primeira semana de junho, foram diagnosticados quatro idosos e cinco funcionários em Guarapari contaminados com a Covid-19. Em Colatina, foram cinco idosos e dois funcionários.

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Acompanhamento

O Centro de Apoio Cível e Defesa da Cidadania realiza desde 16 de abril a coleta do número de casos suspeitos e confirmados entre os residentes e trabalhadores das instituições e óbitos das pessoas idosas, duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras. As instituições estão localizadas em 36 municípios do Espírito Santo.

O acompanhamento tem o objetivo de garantir a adoção das medidas estabelecidas de prevenção e controle da Covid-19 e, ainda, a garantia da oferta da assistência à saúde da pessoa idosa residente em instituições de longa permanência.

Segundo informações do MPES, o acompanhamento semanal possibilita a notificação ao gestor estadual e municipal, que possui a responsabilidade de execução da política pública, para que realize as normas estabelecidas no país de prevenção e controle da infecção pelo novo coronavírus. Permite, também, apurar as responsabilidades dos dirigentes das instituições prestadoras do atendimento.

"Se comprovado ato praticado em detrimento à pessoa idosa sob a assistência dessas instituições, os dirigentes responderão civil e criminalmente, sem prejuízo das sanções administrativas, como a interdição do serviço", informou o Ministério Público.
 

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