Estado anuncia a compra de 500 mil doses da vacina Coronavac

| 03/09/2021, 17:51 17:51 h | Atualizado em 03/09/2021, 18:29

O Governo do Estado fechou com o Instituto Butantan a compra de 500 mil doses da vacina Coronavac. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (03), pelo governador Renato Casagrande.

O Estado vai investir R$ 26,5 milhões, incluindo o custo do transporte, com o custo unitário de R$ 52,90 a dose. O contrato, segundo o governador, foi assinado nesta sexta.

A previsão é que as vacinas sejam entregues no dia 13 de setembro e sejam aplicadas nos jovens.

"Essas 500 mil doses vamos aplicar nos jovens acima de 18 anos. Então, vamos avançar na vacinação dos jovens acima de 18 anos e vamos usar as vacinas do Ministério da Saúde, especialmente a Pfizer e AstraZeneca, para que a gente comece a vacinar as pessoas acima de 70 anos [terceira dose]", explicou Casagrande. 

O governador afirmou quer aplicar a dose de reforço nas mais de 250 mil pessoas acima de 70 anos até o final deste ano. Nesse primeiro momento, a orientação é vacinar com a terceira dose quem recebeu a segunda há seis meses. 

Questionado se isso pode afetar na quantidade de doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI), Casagrande afirmou que não há riscos. 

"Existe o Plano Nacional de Imunização que distribui doses para os Estados. O que estamos fazendo é comprar mais vacinas e usaremos as vacinas que chegarem do Ministério da Saúde. Não tem risco, porque o Estado tem direito na cota distribuída pelo Ministério da Saúde", garantiu. 

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, participou do anúncio em uma videochamada. Segundo ele, o Espírito Santo é o primeiro estado que formaliza o contrato para compra de vacinas com o instituto. 

"Estamos abertos a esse atendimento aos estados. O Espírito Santo, juntamente com o Ceará, Pará, Piauí, Mato Grosso, já formalizando essas entregas. O Butantan trabalha no sentido de fornecer o maior quantitativo de vacinas para o Brasil. O Brasil precisa de vacinas e adiantar a segunda dose, como foi anunciado que ocorrerá. Precisamos imunizar nossa população, principalmente, diante dessa ameaça que é a variante delta", afirmou ele.  

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