EM MEMÓRIA ÀS VÍTIMAS DO NOVO CORONAVÍRUS
2020. Uma nova doença. Uma pandemia. No mundo todo, as pessoas precisaram mudar hábitos e rotinas por causa da Covid-19, o novo coronavírus. São milhões de infectados e milhares que já perderam suas vidas. Pessoas comuns, pessoas famosas.
Eram cientistas, professores, donas de casa, médicos, garis, aposentados, enfermeiros, feirantes, artistas, atletas, estudantes, empresários... Eram filhos, pais, maridos, esposas, namorados. Eram queridos e amados por muitos, e deixaram suas vidas registradas nesse período que vai ficar marcado na história mundial.
Ao olharmos para o Estado do Espírito Santo e as perdas que já registramos, sentimos ainda mais a dor do luto. Conhecemos quem se foi. Vimos crescer, acompanhamos as conquistas e as batalhas da vida, sabíamos dos sonhos. Mas eles foram interrompidos por uma enfermidade que ainda não tem cura. Mas terá.
Este espaço no Tribuna Online foi reservado para relatar as histórias de vida dos guerreiros vítimas dessa doença. É uma forma solene que encontramos, com o Jornal A Tribuna, de destacar quem foram os capixabas e moradores do nosso Estado que morreram na pandemia da Covid-19, tornando de alguma forma a vida de cada uma delas ainda mais representativa não apenas para a família e amigos, mas para quem ler cada memória aqui relatada.
ENVIE UMA HISTÓRIA DE VIDA
O conteúdo deste espaço é colaborativo. Pode ser acrescentado de acordo com a vontade das famílias das vítimas da Covid-19. Quem quiser enviar informações sobre o parente que perdeu pelo novo coronavírus, pode encaminhar email para leitortribunaonline@gmail.com, deixando o relato e o contato. Vamos publicar aqui uma parte da história construída por essas vítimas.
Daiane Galvão, 25 anos
Mas ela não teve tempo de realizar o sonho. Ela morreu no dia 12 de maio após ficar 20 dias internada no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, e passar por uma cesárea às pressas. A neném, Ágata, está internada na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin) do Jayme.
Conheça mais a história de Daiane: Grávida de sete meses e meio
Marcelino Orlande, 92 anos
Era apreciador de um bom vinho e apaixonado por futebol, principalmente pelo Vasco e pela seleção da Itália. Celebrou muito suas festas de 80 e de 90 anos, e a família dizia que seu Marcelino iria chegar aos 100 anos.
“Ele deixa muita saudade, um vazio enorme, mas uma família unida. Além das quatro filhas, deixa oito netos e três bisnetos e muitos amigos”, diz uma das filhas, a assistente social Rosana Maria Orlandi
Veja mais sobre a história emocionante dele: Homenagem nas redes sociais
Jocival Marchiori, 55 anos
Jocival tinha mais de 25 anos dedicados à direção do Colégio Estadual e a morte dele comoveu muito a cidade e também pessoas de outras cidades, sobretudo ligadas à educação.
Ele era uma pessoa muito conhecida e bastante querida na comunidade. A Prefeitura de Linhares chegou a decretar luto de três dias por causa da morte do professor.
Veja mais sobre o educador: Comoção e luto na cidade
Marcos Jorge de França, 50 anos
Ele atuou na PM por quase 30 anos e havia se aposentado em novembro em 2019, mesmo ano em que realizou um dos seus sonhos: ingressar na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para cursar Gemologia.
Para o filho, o técnico em logística Gregory Ramos de França, 30, o Tenente França era um herói. “Ele também era pastor da Assembleia de Deus e angariava muitas almas para Jesus”.
Veja um pouco mais da história: “Perdi um herói”, diz filho
Carmen Dondoni de Oliveira, 78 anos
“Ela sempre foi muito alegre, gosta de passear, de ir à praia, de fazer atividades físicas e até de curtir o Carnaval com a gente”, relembrou o filho, o professor de Educação Física José Machado Sena, o Dinho, 40.
Ela foi internada no dia 2 de junho com pneumonia, mas alguns dias depois saiu o resultado de um teste que confirmava que Carmen havia sido infectada pelo novo coronavírus. A família acreditava na plena recuperação da dona de casa, mas ela contraiu uma infecção e não resistiu.
Jean Zanon Venturim Ronconi, 29 anos
“Ele era saudável e não tinha qualquer comorbidade. Morava com a esposa e o enteado em Cariacica. Era diácono da igreja metodista e tocava bateria no grupo de louvor”, relembra a mãe do militar, a cozinheira Júlia de Souza Zanon Venturin Ronconi, 49.
Dias após a morte, a família reuniu forças e foi até o Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, prestar homenagens a médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que se dedicaram a cuidar do soldado. Entregaram doces aos profissionais em forma de gratidão e respeito.
Do lado de fora do hospital, a viúva do militar, Mariana Rubim Ronconi, 34, declarou: “Os planos de Deus não são os nossos e eu serei eternamente grata aos profissionais que cuidaram do meu marido com todo amor e carinho”.
Veja um pouco mais sobre o soldado Ronconi: “Era um filho abençoado”.
Maria Dornelas da Silva, 79 anos
No Estado, teve cinco filhos, oito netos e nove bisnetos. Ficou viúva aos 37 anos. Quando morava em Aimorés (MG), fazia vasos de flores e embarcava no trem na época da maria fumaça, para vendê-los em Colatina.
Hoje, essa é uma das histórias que são lembradas por Creuza Rodrigues de Lima, de 58 anos, filha de Maria Dornelas. A pensionista lutou contra a covid-19, mas morreu vítima da doença, aos 79 anos, em 16 de maio.
“Gostava de dançar, de viver... Olha, a minha mãe foi uma grande guerreira. Ela costurava com lamparina para sustentar a família”, diz a filha com orgulho.
Conheça mais sobre a história de Maria Dornelas: “Foi uma grande guerreira”
Sérgio Junger Tanure, 59 anos
Tanta luta rendeu uma homenagem da família, que define o agrônomo como um homem que deixou um legado de amor e coragem. Sergio foi o responsável pelo paisagismo de locais como a residência oficial do governador do Estado, na Praia da Costa, e o Convento da Penha, ambos em Vila Velha.
“Ele era devoto de Nossa Senhora da Penha”, revela a engenheira de produção Layra Tanure, de 35 anos, filha de Sérgio.
Uma das paixões do agrônomo eram as palmeiras, conta a esposa, Valéria, de 54 anos. “Símbolo da imortalidade”, lembra ela. Outra grande paixão de Sérgio eram os carros antigos. Atualmente, ele estava restaurando uma Scania, de 1960, com a qual presentearia o neto, Rafael, quando ele completasse 1 ano.
Veja mais sobre Sérgio em “Ele deixou um legado de amor, coragem e fé”
Zenidalva Aparecida Corona Majeski, 52 anos
Zenidalva era cunhada do deputado estadual, Sergio Majeski, e deixou marido, dois filhos e uma cidade inteira de luto.
Ela e o deputado se conheceram ainda na infância e Zenidalva foi a única namorada do irmão do parlamentar. “Eles estavam casados há mais de 30 anos, moravam ao lado da casa da minha mãe, que tinha ela como filha. Era uma pessoa querida, cheia de vida”, relatou Majeski.
Saiba mais sobre Zenidalva em “Você não poder fazer velório"
Raimundo Costa de Ataíde, 45 anos
A irmã guarda na lembrança a alegria de Raimundo. Segundo ela, o motorista de van escolar era entre os três irmãos o mais extrovertido. Boa praça, conversava com todo mundo e era de fazer amizade fácil.
“Deixou muitos amigos. Como eles não puderam se despedir, fizeram uma carreata e passaram aqui em casa buzinando e o homenageando. Era amado e prestativo. Gostava de ajudar o próximo”, afirmou Cosmiria. O motorista de van morreu em 5 de maio.
Conheça mais sobre Raimundo em: Morte na fila por vaga em UTI
Vinnícius Gabriel Celestrino, 22 anos
Foi no Estado que o biomédico começou a apresentar sintomas da covid-19, como dor de cabeça e cansaço. Logo, foi internado em um hospital particular de Cariacica e os pais tiveram que se mudar temporariamente para o Espírito Santo para ficar perto (mesmo sem poder vê-lo) do filho.
Infelizmente, Vinnícius não resistiu à agressividade do vírus e morreu dias após dar entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deixando para trás lembranças aos familias e amigos, além de sonhos.
Veja mais sobre o biomédico em VÍDEO | Pais
Valéria Pereira Mathias Nicolini, 38 anos
“Era apaixonada pela educação, pelos alunos, principalmente os carentes. O lastro de amor com as crianças era muito grande”, revela ele.
Tão grande como a paixão pela sala de aula era o amor de Valéria pela família. O pai conta que, em casa, era a professora quem botava a mão na massa para resolver qualquer problema e fazia de tudo para proteger seus familiares.
De forma precoce, a professora partiu aos 38 anos no dia 10 de maio – pouco mais de uma semana antes de completar 39 – vítima da covid-19 deixando com saudades a família, os alunos e os amigos.
Conheça mais sobre a professora: “Ela foi ao supermercado e depois passou a tossir”, diz pai
Ediléa Oliveira, de 57 anos
Além dos profissionais de saúde, na linha de frente no combate ao coronavírus nos hospitais também estão a equipe que dá suporte para que as unidades possam continuar funcionando e atendendo quem apresenta sintomas da covid-19. A auxiliar de serviços gerais Ediléa Oliveira, de 57 anos, fazia parte dessa equipe e acabou perdendo a vida, após ser infectada pelo vírus.
Ediléa trabalhava na limpeza do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, por meio de uma empresa terceirizada.
Mãe de três filhos e fiel da Igreja Maranata, Ediléa morreu no dia 13 de abril e deixou um legado aos filhos: "Sempre nos ensinou a seguir o caminho do Senhor e a ter fé", revelou um deles, Eduardo Neves Souza, de 34 anos.
Veja mais: Funcionária do hospital morre
Ricardo de Jesus, 62 anos
O desejo foi atendido pela família, em uma cerimônia simples, mas carregada de emoção, sobre a ponte da Ilha do Frade, em Vitória.
A mulher de Ricardo, a psicóloga Jurama Ribeiro de Oliveira Matos, 52, destacou o amor pelo marido: “Ele foi uma pessoa em comunhão com esportes e vida saudável. Amava o mar. Uma grande pessoa e a gente deixa ele no seu santuário”.
Veja o vídeo com a despedida: Cinzas jogadas ao mar
Rafael Mussiello, 76 anos
Ginecologista e obstetra, ele foi presidente da Associação Médica do Espírito Santo (Ames) e a entidade, ao emitir nota de pesar pela morte, declarou: “Escreveu seu nome na história da medicina capixaba”.
Rafael Mussiello trabalhava em uma maternidade particular de Vitória e morreu no dia 3 de junho. A Emescam, faculdade que ele foi diretor e professor, também lamentou a morte: "Sua ausência será sentida por todos".
Veja mais: Médico morre em Vitória
Alvimar Francisco, 53 anos
Alvimar morreu no final de maio e uma das histórias que ele deixou foi a de ressaltar o amor. Em 2016, o cobrador e a técnica em enfermagem foram destaque em A Tribuna, na reportagem intitulada “Linhas do amor no Transcol”. Haviam se conhecido em um ônibus da linha 779 (Terminal de Campo Grande via São Geraldo, Cariacica) e casaram-se. Quatro anos depois, Regina se despediu do marido, o seu “grande amor”.
Leia mais: “Sinto um vazio enorme”
Elena Mendes Silva, 11 meses
Mesmo com tão pouco tempo de vida, Elena mostrou ser uma guerreira. Ela nasceu com síndrome de Down e chegou a ficar internada após o nascimento, mas superou as dificuldades.
Em menos de 1 ano de vida, levou muita alegria e provas de superação para a família. Maria Cristina ficou com a filha até o fim: "Eu entreguei para Deus quando vi que ela estava sofrendo demais”. A bebê completaria 1 ano no dia 26 de junho.
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Luzimar dos Santos Luciano
Estava atuando na linha de frente ao combate do novo coronavírus e, inclusive, fazia parte do Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus da Ufes (COE-Ufes) e ainda atuou na elaboração da proposta do Plano de Biossegurança para a universidade.
Alunos e professores se comoveram muito com a morte de Luzimar. A também professora da Ufes Ethel Maciel, epidemiologista, lamentou: "O momento agora é de pesar e de luto por uma mulher admirável e incansável na defesa pelos direitos à saúde dos trabalhadoras e trabalhadores".
Veja mais: Adeus à professora
José Carlos de Freitas, 81 anos, e Maredy Carneiro de Freitas, 88 anos
José Carlos foi internado no dia 28 de março e Maredy, dia 3 de abril. No dia 25 de maio, o mecânico não resistiu. Morreu sem saber da morte da companheira de vida, que havia falecido 29 dias antes.
“Nosso eterno guerreiro combateu o bom combate e, finalmente, confiante, aceitou o convite do Rei. Está agora a caminho do Reino de Deus”, disse o filho do casal, o aposentado Leoncio Carneiro de Freitas, 59. O casal teve três filhos, sete netos, dois bisnetos, além de mais dois a caminho.
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Amim Abiguenem, 86 anos
Em 2004, Amim Abiguenem foi agraciado com a comenda da Ordem Estadual do Mérito Jerônimo Monteiro, no Palácio Anchieta. Ele atuou no Tribunal de Justiça de 1999 a 2004.
Leia mais: O desembargador Amim Abiguenem
Ademar Ferreira dos Santos, 46 anos
“Só quem sabe o que estou sentindo é Deus. Dói viver quase 20 anos juntos e ele partir assim. Ele saiu para trabalhar e pegou esse vírus maldito”, declarou Edneide. O agente não tinha doenças crônicas e ficou 11 dias internado na UTI, mas não resistiu.
Veja mais: Quase 20 anos juntos
Alessandro Roberto de Oliveira, 34 anos
“Ele dizia que se ficasse doente não iria sobreviver. Meu marido era uma pessoa muito querida, mas no enterro ninguém pôde se despedir por causa da restrição. Não sabemos como ele se contaminou. Por isso, quero dizer que isso não é uma brincadeira. Esse vírus existe e destruiu a minha família”, declarou.
Fábio Moraes Brito, 37 anos
“Ele era carismático, caridoso, amava ajudar o próximo, era risonho, um empreendedor nato. Fábio era uma pessoa do bem, que só fez coisas boas. Ele cumpriu uma linda missão”, descreveu em meio às lágrimas a noiva dele, Bethania Amaral Emmerick.
Fábio morreu no dia 14 de junho e o enterro foi marcado por muita emoção, com uma carreata realizada por amigos e contando com os moradores do bairro onde morava acenando e se despedindo de suas casas.
“A gente tinha tantos planos, só que o coronavírus destruiu os nossos sonhos. Estávamos reformando o apartamento, com viagem marcada de lua de mel para Gramado (RS). Iríamos nos casar no final do ano”, disse a noiva.
Leia mais: Homenagens e despedida
Letícia do Nascimento Parreiras, 36 anos
Apaixonada por bolos e doces, a empresária se destacava em Guarapari, onde morava com o marido e a filha, Giulia, de 6 anos. Na cidade, ela estava à frente de uma loja e era muito requisitada pelo seu dom com as guloseimas. Letícia e Bernardo completaram 15 anos de união uma semana antes da morte da empresária.
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Florentino Domingos Altoé, 92 anos, e Ana Gertrudes Altoé, 93
A tristeza da família só é confortada ao relembrar o quanto esse casal transmitiu amor, carinho e respeito. A filha, a empresária Elvira Altoé, 67, relembrou que a vida deles foi marcada por muito companheirismo.
“Tinham um relacionamento maravilhoso. Como trabalhavam em casa, ele era alfaiate e ela costureira, ficaram a vida inteira juntos, assistiam à TV de mãos dadas. Foram separados por complicações dessa doença, mas permanecem juntos na eternidade”, contou.
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Vinícius Barbosa Santos, 44 anos
Anestesista, ele se formou em 1999, há 21 anos, pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam) e a despedida dele foi marcada por uma carreata de colegas de profissão até o cemitério.
Nas redes sociais, centenas de mensagens lamentaram a morte de Vinícius, de amigos, parentes e também entidades, como da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Espírito Santo e da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
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Adilson Pereira de Souza
Na corporação desde 1989, o sargento também era engajado no bairro de Jacaraípe, na Serra, onde morava. De acordo com as redes sociais, ele era presidente do Centro Comunitário do bairro, e sempre publicava fotos em obras nas ruas da região.
Adilson será lembrado entre os amigos como o dono de um sorriso largo, brincalhão, homem forte de um coração gigantesco.
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Geraldo Pinto de Oliveira, 63 anos
Mineiro de Itabira, o religioso fez tanto pela comunidade de Aracruz que ganhou um título de cidadão aracruzense.
Geraldo era da Primeira Igreja Assembleia de Deus do município e respondia por 44 congregações no Estado. Ele tinha 63 anos e deixa quatro filhos e esposa.
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Maria Helena Pereira
Hipertensa, ela fazia parte do grupo de risco do novo coronavírus. Mesmo assim, não deixou de ajudar a o bairro onde vivia.
Dona Leninha, como era conhecida, estava na linha de frente do combate ao vírus no bairro, confeccionando máscaras e doando kits de limpeza e cestas básicas para outros moradores.
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Wilber Vieira Barbosa, 62 anos, e Ana Lúcia Barbosa Jesus, 57 anos
Unidos, Wilber e Ana Lúcia enfrentaram o novo coronavírus como puderam. Mas após duas semanas de internação, o casal faleceu com menos de dois de diferença.
Para os familiares, o que resta do casal é um legado de fé e esperança.
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Alane Jardim, 59 anos
Alane trabalhava como técnica de enfermagem há cinco anos e por mais de 10 anos exerceu a função de agente de saúde. Ela atuava na Unidade de Saúde de Amarelos, zona rural de Guarapari.
Conhecida por muitos como uma pessoa animada e alto astral, a técnica em enfermagem deixa muitas saudades.
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Felipe Coutinho, 34 anos
Felipe era dono de uma empresa de recreação e muito querido no bairro Consolação, em Vitória, onde morava.
Após 14 dias internado, o professor faleceu. Para homenageá-lo, amigos fizeram uma carreata pelas ruas do bairro para se despedir.
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