Distância entre as pessoas deve ser de dois metros

| 20/03/2020, 14:22 14:22 h | Atualizado em 20/03/2020, 14:26

Um dia depois de dar entrevista no Palácio do Planalto sentado próximo do presidente Jair Bolsonaro e de outros colegas de Esplanada, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, manteve distanciamento maior de outras autoridades ontem.

Em entrevista coletiva no Ministério da Saúde, cada um dos participantes foi separado por uma cadeira vazia, que criou um afastamento físico entre eles.

Além do exemplo, Mandetta ressaltou a importância desse afastamento: explicou que é preciso manter uma distância de dois metros para evitar o risco de contágio.

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“Dois metros de distância de uma pessoa para a outra. Essa é a recomendação atual de distância social, porque, quando você fala, a gotícula, mesmo que você não veja, sai”, disse Mandetta.

O ministro destacou que o vírus pode permanecer no local por algum tempo: “Quando falo aqui, cai em cima dessa mesa. Saio e o pessoal tem que passar álcool na mesa”.

As coletivas no Ministério da Saúde têm sido virtuais. Apenas os cinegrafistas são permitidos. Os repórteres enviam perguntas por meio do WhatsApp.

Mandetta fez um apelo à população que fique em casa por 14 dias caso apresente sinais da doença.

“Quando a gente fala: está gripado, está com sintomas, (vá para o) isolamento domiciliar com a sua família. E isolamento domiciliar não é assim: eu vou descer para tomar banho de piscina e vamos dar uma festa no play. Isolamento domiciliar é isolamento domiciliar”.

Ontem, a pasta decidiu também orientar que médicos deem atestados também aos familiares do doente com síndrome gripal sem necessidade de presença dele na consulta, em locais que registram transmissão sustentada.

Isso ocorre quando não é mais possível identificar a origem da infecção e já atinge, segundo o ministério, os estados de São Paulo e Pernambuco, as cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, e na região do município de Tubarão, em Santa Catarina.

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