Diretor da OMS fala em incertezas e pede que não haja politização sobre Covid-19

| 08/04/2020, 13:38 13:38 h | Atualizado em 09/04/2020, 00:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/tedros-adhanom-ghebreyesus-539dae8932a0c1641efb301ab78b81f8/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Ftedros-adhanom-ghebreyesus-539dae8932a0c1641efb301ab78b81f8.jpg%3Fxid%3D116597&xid=116597 600w, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quarta-feira, 8, que ainda existem "muitos fatores desconhecidos" sobre o coronavírus, o que gera incerteza sobre o futuro da pandemia. Durante entrevista coletiva, a autoridade informou que a OMS organiza neste momento uma força-tarefa que reúne dezenas de países, a fim de mobilizar trabalhadores e insumos neste combate

Tedros Ghebreyesus fez uma defesa inflamada do trabalho em andamento da OMS, dizendo que o foco agora é "salvar vidas" e que não queria perder tempo com críticas. Na noite de terça-feira, 7, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que poderia suspender o envio de dinheiro para a entidade, já que ela estaria "centrada na China".

O diretor-geral da OMS não quis responder diretamente às críticas, mas defendeu que não se politize a questão do coronavírus. "É como brincar com fogo", advertiu, pedindo uma "quarentena" na politização do tema. Ele ainda pediu unidade no nível nacional e trabalho para além das linhas partidárias e de crenças, na luta contra a doença.
 

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