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Coronavírus

Crianças não vão poder compartilhar brinquedos nas escolas particulares


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Controlar o comportamento dos pequeninos é um grande desafio que está sendo considerado pelos educadores e profissionais de saúde ao elaborar o plano de retomada às atividades pedagógicas presenciais.

A cartilha elaborada pelo Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES) inclui orientações direcionadas para a educação infantil, considerando as particularidades das crianças de até 5 anos.

Nas creches, a atuação das equipes pedagógicas e de limpeza será mais intensa, com atenção para evitar contatos entre crianças e impedir que elas compartilhem brinquedos.

O documento enviado pelo Sinepe às instituições ressalta ainda que crianças menores de 2 anos não podem usar máscaras e os colaboradores devem intermediar a higienização das mãos dos pequenos e de seus pertences.

Imagem ilustrativa da imagem Crianças não vão poder compartilhar brinquedos nas escolas particulares
A professora Priscila Lavigne, do Pio XII, já ajudava os alunos a lavarem as mãos antes da pandemia. |  Foto: Leone Iglesias/AT - 12/03/2020

Outras medidas também estão sendo implementadas a fim de reduzir o fluxo de pessoas e garantir a segurança.

Na Creche e Escola Espaço do Saber, pais serão impedidos de entrar no prédio. A diretora Rute Gambarini explica que o recolhimento da criança será na porta, onde os colaboradores farão a desinfecção da criança e de seus pertences antes de levá-la para a sala.

“Enviaremos antecipadamente um informativo aos pais, orientando o procedimento ao chegar à creche e sobre o manuseio dos itens enviados”, destaca.

A presença dos pequenos no ambiente escolar funcionará em rodízio para garantir respeito ao distanciamento. O planejamento da dinâmica, porém, depende da confirmação da data de retorno.

A diretora pedagógica do Colégio Pio XII, Solaine Chibib, acredita que, mesmo quando houver a liberação para o presencial, muitos pais não se sentirão seguros para enviar os filhos. Além disto, segundo ela, aqueles que necessitam de atenção à saúde não deverão retornar.

Apenas com a estimativa de quantos alunos irão para classe, a instituição poderá definir a nova divisão de classes e os dias em que cada criança deverá comparecer.

“Vamos manter as aulas remotas, para atender todos os alunos. A prioridade será com as turmas do ensino infantil e dos primeiros anos do fundamental, pois são as que sofrem o maior prejuízo pedagógico. Eles só absorvem cerca de 20% do ensino remoto”, avalia Solaine.

Planejamento na rede pública

Apesar de creches e escolas particulares já estarem se movimentando, o retorno às atividades presenciais deverá ser norteado pelo protocolo oficial do governo do Estado, que ainda não foi definido. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), o planejamento da retomada das aulas ainda está sendo elaborado.

Em Vila Velha, o protocolo de retorno às aulas está na fase de conclusão. A médica do Programa de Saúde da Escola do município, Marcia Andriolo, afirma que “as orientações devem ser trabalhadas com maior delicadeza para lidar com crianças de até 5 anos”.

Na capital, a Secretaria Municipal de Educação informa que está aguardando a definição dos protocolos sanitários por parte dos órgãos responsáveis. Debates sobre a retomada já estão sendo realizados, bem como a aquisição de materiais de higienização e segurança.

Os municípios de Serra e Cariacica também ainda estão discutindo o protocolo sanitário com a comunidade escolar.

As regras

Máscaras

  • Em todos os segmentos da educação particular, só permitir acesso às instalações a quem usar máscaras.
  • Se o tempo de permanência do aluno na instituição for superior a quatro horas, são necessárias, pelo menos, duas máscaras, uma para antes do intervalo e outra para depois.
  • Na educação infantil (0 a 2 anos e 11 meses), as crianças não devem fazer uso de máscara se não estiverem sendo vigilantemente supervisionadas, por risco de sufocamento.
  • Nesse caso, recomenda-se ampliar as distâncias e observar atentamente para que materiais de uso pessoal não sejam compartilhados.

Ambientes arejados

  • Garantir que os ambientes estejam bem arejados, especialmente as salas de aula, realizando atividades, preferencialmente, em áreas abertas. O uso de ar-condicionado deve ser evitado ao máximo em todos os espaços, utilizando apenas em casos de impossibilidade de outro mecanismo de ventilação.

Materiais

  • Transitar no trajeto casa-escola com apenas o necessário.
  • Materiais escolares, como cadernos e livros, devem ser mantidos na escola e deve-se incentivar que os alunos tenham um caderno exclusivo para as atividades de casa.

Cantinas

  • Para intervalos com ou sem previsão de alimentação, evitar o uso do refeitório e priorizar áreas abertas da instituição, organizando os alunos e mantendo distanciamento.
  • Se as cantinas e lanchonetes forem necessárias, priorizar alimentos de consumo imediato e que possam ser consumidos em pé ou em outro local.

Grupo de risco

  • Promover o afastamento de atividades presenciais, reorganizando-as em modalidades remotas, de alunos e trabalhadores dos grupos de risco da Covid-19, entre eles:
  • maiores de 60 anos; gestantes; pessoas que apresentem sintomas relacionados à doença, como febre e tosse persistentes, coriza e falta de ar; transplantados e cardiopatas
  • E ainda portadores de outras doenças associadas à Covid-19; diabéticos, pessoas com doenças respiratórias crônicas; que fazem tratamento quimioterápico ou com anemia falciforme.

Fonte: Sinepe.

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