Comerciantes cercam lojas para evitar saques

| 28/03/2020, 17:11 17:11 h | Atualizado em 28/03/2020, 17:19

Sem poder abrir as portas devido ao decreto estadual que obriga o fechamento dos comércios não essenciais no período de quarentena, e com medo de terem seus estabelecimentos saqueados, lojistas da Grande Vitória estão adotando medidas de segurança.

Entre as medidas adotadas estão o uso de tapumes de madeira e de aço para cercar os estabelecimentos.

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Foi o que fez o empresário Rodolfo Schowambach, de 28 anos, dono da Colibri Festas.

Ele conta que as três unidades da loja, que ficam em Vila Velha, Cariacica e Guarapari, receberam a instalação de estrutura metálica, na frente das vitrines, para evitar vandalismo e saques.

“Eu não sei até que ponto pode chegar a violência com tudo fechado. Vi que em outros lugares os saques já estão acontecendo e, por isso, decidi investir um valor para cercar minha loja”.

Para proteger as três lojas, o empresário conta que precisou fazer um alto investimento com as telhas galvanizadas que comprou para executar o serviço.

“Gastei R$ 30 mil com as telhas galvanizadas. Elas são um pouco mais caras, mas são resistentes e é melhor eu investir esse valor do que perder um outro valor bem mais alto”.

Quem também adotou a mesma medida que Schowambach foi a empresária Karol Gratz, de 38 anos. Proprietária de uma loja de joias, na Praia do Canto, em Vitória, ela está insegura.

“Como aconteceram algumas situações no bairro ultimamente e devido a esse momento que estamos vivendo, com ninguém nas ruas, optei por colocar os tapumes”, afirmou.

No final da tarde de ontem, a reportagem de A Tribuna esteve na Praia do Canto e, só no bairro, contabilizou mais de 10 estabelecimentos que fizeram uso de estruturas de madeira para proteger as vitrines.
vigilantes

Na Serra, segundo o diretor Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, Samuel Valle, os comerciantes estão adotando diversas medidas de segurança.

“Além dos tapumes, tem gente que está contratando vigilantes, colocando câmeras, atendendo atrás das grades (no caso das padarias)”, afirmou.

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