Casos de piolho aumentam até 50% durante pandemia

| 13/10/2020, 18:55 18:55 h | Atualizado em 13/10/2020, 19:04

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/piolho-63f7c44efe7b7914843b4ca1614fe495/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fpiolho-63f7c44efe7b7914843b4ca1614fe495.jpeg%3Fxid%3D145609&xid=145609 600w, Principal responsável pela pediculose, junto com as lêndeas (ovos do inseto), o parasita é encontrado com maior frequência na cabeça dos seres humanos
Antes da pandemia do coronavírus, estudos publicados no portal Edição do Brasil revelavam que, anualmente, mais de 2 milhões de pessoas apresentavam quadros de infestação por piolho.

Com o isolamento social decretado por Secretarias da Saúde e o Governo Federal, fontes recentes, em matéria publicada na revista Crescer, indicam que os casos de piolho subiram em até 50% durante a pandemia.

O aumento do número de casos pode ser explicado pela identificação tardia da pediculose. Mesmo em isolamento, quem está com piolhos e lêndeas vive com outras pessoas e o contato direto faz com que os piolhos se espalhem para todos os membros da casa.

Pediculose: piolho em adultos e crianças

A pediculose é o nome do quadro causado pela infestação de piolhos, cujo nome científico é Pediculus humanus capitis. O piolho é um pequeno inseto que se alimenta de sangue do couro cabeludo em humanos.

Principal responsável pela pediculose, junto com as lêndeas (ovos do inseto), o parasita é encontrado com maior frequência na cabeça dos seres humanos.

A pediculose é mais comum em crianças em idade escolar, sendo ocasional o encontro de piolho em adultos.

Ao contrário do que muitos acreditam, piolhos não são sinal de má-higiene pessoal. É um mito acreditar que eles prefiram cabelos sujos.

Eles também não são transmitidos por cachorros ou outros animais de estimação, sendo passados somente de pessoa para pessoa.

Piolhos não saltam nem voam. A transmissão ocorre mais facilmente pelo contato direto com a cabeça do infectado.

Também pode ocorrer contágio por compartilhamento de roupas, boné, capacete, chapéu, travesseiro, pente ou escova.

Como tratar uma infestação de piolhos durante a pandemia?

Primeiramente, é fundamental tomar as devidas medidas preventivas, como evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, evitar contato físico muito próximo e aspirar a casa regularmente.

Além disso, é importante atentar-se aos sintomas da pediculose. Entre os principais sintomas estão: coceira intensa no couro cabeludo; sensação de movimento nos fios; vermelhidão na cabeça, nuca e pescoço; pontinhos brancos na cabeça semelhante à caspa.

Após confirmado ou em caso de suspeita de pediculose, é aconselhável procurar ajuda profissional o mais rápido possível. Quanto antes os sintomas forem identificados, mais rápido e eficaz é o tratamento.

É importante também lavar todas as roupas de cama e banho da pessoa que está com piolhos.

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