Caminhoneiros pedem lojas abertas

| 23/03/2020, 14:23 14:23 h | Atualizado em 23/03/2020, 14:32

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/caminhoes-a1d8e412b9edc8c204b1ba0809805367/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Fcaminhoes-a1d8e412b9edc8c204b1ba0809805367.jpg%3Fxid%3D114298&xid=114298 600w, Caminhões em BR: motoristas querem estrutura ao longo das rodovias

Os motoristas de caminhão estão preocupados com a própria alimentação e higiene para se prevenir contra o coronavírus ao longo das viagens. Eles são responsáveis pelo transporte de remédios, alimentos, equipamentos de proteção individual e combustível, por exemplo.

Na última sexta-feira, um decreto do governador, Renato Casagrande, estabeleceu o fechamento dos restaurantes após às 16 horas. Contudo, por causa dos caminhoneiros, no sábado, Casagrande informou uma mudança no documento.

Os restaurantes e serviços de apoio aos motoristas que fazem transporte de carga, como as borracharias e lanchonetes ao longo das BRs 101, 262 e 259, podem continuar funcionando após às 16h.

Mas, apesar da alteração no decreto, o Sindicato dos Caminhoneiros destacou que ontem os estabelecimentos não abriram.

“Não estão funcionando. As pessoas não estão abrindo os estabelecimentos. Talvez a informação não tenha chegado até elas. Precisamos que elas entendam a importância disso”, destacou Ubirajara Nobre, porta-voz da entidade no Estado.

O presidente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), João Falqueto, destacou que é preciso que os empresários ao longo da BR tenham bom senso e sensibilidade abrindo os restaurantes, por exemplo.

“Se a logística não funcionar, vai ser ruim para todo mundo. Todos ficaremos desabastecidos, incluindo a família dos caminhoneiros. E sabemos que ninguém quer isso”, destacou.

Em uma postagem nas redes sociais, João Falqueto pediu até doação de alimentos não perecíveis para a preparação de marmitex para os trabalhadores, além de médicos voluntários para verificar a saúde dos caminhoneiros.

Nos comentários, teve quem se mobilizasse para oferecer almoço e lavagem de roupa, por exemplo.

A reportagem de A Tribuna procurou o governo do Estado para tratar do assunto, mas foi informada de que essa situação deve ser discutida em reunião e que não seria possível obter a resposta dos questionamentos até o fechamento da edição.

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