Aulas presenciais do ensino médio voltam no dia 13 de outubro

| 25/09/2020, 17:17 17:17 h | Atualizado em 25/09/2020, 20:06

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/estudantes-em-sala-de-aula-ef705d77d2ce11981f05bae0077fabc6/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Festudantes-em-sala-de-aula-ef705d77d2ce11981f05bae0077fabc6.jpeg%3Fxid%3D143128&xid=143128 600w, Estudantes em sala de aula

Após mais de seis meses suspensas, as aulas para alunos do ensino médio da rede estadual serão retomadas a partir de 13 de outubro nas cidades com risco baixo para contágio pelo novo coronavírus no mapa de risco. O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande no final da tarde desta sexta-feira (25). 

Pelo novo mapa de risco, que passa a valer a partir da próxima segunda-feira (28), 75 cidades capixabas estão classificadas como risco baixo e três em risco moderado (Montanha, Piúma e São José do Calçado). 

Casagrande destacou que o retorno das aulas será seguindo os protocolos já publicados pelo governo em agosto. Entre as medidas está o revezamento das turmas, com um grupo de alunos indo uma semana para as aulas presenciais, enquanto que outros estudantes continuam com aulas remotas. 

O secretário estadual da Educação, Vitor de Ângelo, frisou que os pais podem optar por não enviar seus filhos à escola.

"Quem não quiser levar o filho a sua escola estará autorizado a não fazê-lo. Em conversas com o Ministério Público e Defensoria Pública, pactuamos essa condição, o direito das famílias - e isso não vale apenas para a rede pública estadual, vale também para as redes públicas municipais e rede particular - que entenderem, por qualquer razão, que seus filhos não devem retornar à escola, essas famílias vão continuar com seus filhos em casa com as atividades remotas".

Aos alunos da rede pública estadual, o programa EscoLAR vai continuar com um modelo híbrido, já que as aulas serão uma semana presenciais nas escolas e, na outra, remotas pelo programa.

No caso das escolas da rede privada, o retorno das aulas presenciais está autorizado para a partir do dia 5 de outubro, caso assim a instituição optar. O mesmo vale para os ensino fundamental I e II. 

O secretário de Educação explicou que o intervalo maior para a retomada das aulas na rede pública é devido ao prazo para acertar os detalhes dos contratos de alimentação e transporte, que é algo mais complexo na rede pública, segundo ele. 

A partir do retorno no dia 13 de outubro, o secretário estipula que em seis semanas todos os alunos de ensino fundamental I e II e médio, que optaram pelo retorno, terão cumprido a rotina de ir à escola pelo menos uma vez para a aula presencial. A cada 15 dias será feita a avaliação pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) das condições desse retorno.

O secretário ainda destacou que R$ 12 milhões foram repassados às escolas para compra de equipamentos de proteção individual (EPI) para alunos e servidores, compra de álcool em gel e sabonete líquido, além de dispensers para a higienização das mãos.

"Se uma escola não recebeu as máscaras que comprou ou o álcool que comprou, ela não abrirá para aulas presenciais".

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