Aprovada multa de até R$ 116 mil para quem furar fila da vacina

| 10/03/2021, 06:57 06:57 h | Atualizado em 10/03/2021, 10:14

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/sessao-na-assembleia-es-5b28006a032173ef1ce7f41f76ab3a7f/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Fsessao-na-assembleia-es-5b28006a032173ef1ce7f41f76ab3a7f.jpeg%3Fxid%3D165438&xid=165438 600w, Ales aprova multa para quem furar fila da vacina em sessão ordinária híbrida.
Em sessão ordinária híbrida realizada nesta terça-feira (9), os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei que prevê multa de R$ 29 mil a R$ 116 mil para quem furar a fila da vacinação contra a Covid-19. A punição também vale para profissional da saúde que simular a aplicação do imunizante, prática ilegal apelidada de "vacina de vento".

Tramitando regime de urgência, o Projeto de Lei (PL) 43/2021, protocolado pelo deputado Erick Musso (Republicanos), recebeu parecer oral em Plenário durante reunião conjunta das comissões de Justiça, Cidadania, Saúde e Finanças. Vandinho Leite (PSDB) acolheu a emenda substitutiva apresentada por Dary Pagung (PSB), Marcos Garcia (PV) e Erick Musso e relatou pela constitucionalidade e aprovação.

Bruno Lamas (PSB) pediu a palavra para discutir a proposta e destacou que o governador Renato Casagrande (PSB) está trabalhando para adquirir vacinas para não depender apenas das disponibilizadas pelo governo federal e que um dos objetivos seria priorizar a vacinação dos profissionais da educação e das forças de segurança. Já Freitas (PSB) disse que gostaria que também tivessem prioridade na vacinação as pessoas com doenças raras.

Na sequência, a proposição foi aprovada por todos os membros dos colegiados e pelo conjunto dos parlamentares em votação simbólica.

Em sua justificativa de voto, Sergio Majeski (PSB) destacou que o projeto é importante para coibir ilegalidades no processo de vacinação e que já havia elogiado a condução das medidas de enfrentamento à pandemia no Estado algumas vezes e também a atuação do secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.

Agora, a matéria segue para sanção ou veto do governador Renato Casagrande.

*Com informações de Gleyson Tete e Marcos Bonn, da Assembleia Legislativa

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