Anvisa recebe pedido da Pfizer para uso de vacina em crianças 6 meses a 4 anos

Segundo a empresa, o pedido tem como base um estudo realizado com 4.526 crianças dessa faixa etária, quando a ômicron já era a variante predominante

Agência Folhapress | 30/07/2022, 08:52 08:52 h | Atualizado em 30/07/2022, 08:53

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00120919_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00120919_00.jpg%3Fxid%3D367620&xid=367620 600w, Vacinas Covid-19 pediátricas da Pfizer-BioNTech
 

A Pfizer submeteu nesta sexta-feira (29) à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido de aprovação de sua vacina contra covid para aplicação em crianças de seis meses a quatro anos.

Segundo a empresa, o pedido tem como base um estudo realizado com 4.526 crianças dessa faixa etária em um momento em que a ômicron já era a variante predominante. Na pesquisa, as crianças receberam três doses de 3 μg, com um intervalo de três semanas entre a primeira e a segunda dose, e de pelo menos oito semanas entre a segunda e a terceira dose.

Ainda de acordo com a Pfizer, não há diferença na composição da vacina proposta para os mais novos e aquela já oferecida para pessoas a partir de cinco anos.

O que muda é a concentração: 3 μg por dose para crianças de seis meses a quatro anos, 10 μg por dose para crianças de cinco a 11 anos e 30 μg para aqueles a partir de 12 anos.

Para sinalizar a diferença na concentração, a fabricante pretende manter a política de embalagens com cores variadas: o imunizante para os mais novos terá tampa na cor vinho, enquanto para aqueles de cinco a 11 anos a vacina tem tampa laranja. O imunizante a população acima dos 12 anos segue com a tampa roxa.

Além da Pfizer, a Moderna também pretende submeter nas próximas semanas à Anvisa o pedido para aplicação de sua vacina.

Os imunizantes das duas empresas utilizam tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), que protege por mais tempo segundo estudo conduzido por cientistas das universidades Yale e da Carolina do Norte publicado na revista científica PNAS.

As duas vacinas foram aprovadas pelo FDA (agência reguladora de drogas e alimentos dos Estados Unidos) em junho para aplicação em crianças americanas de seis meses a quatro anos e, se obtiverem aval da Anvisa, atingirão uma faixa não coberta pela Coronavac, que tem autorização para ser aplicada a partir de três anos.

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