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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

A sabedoria do planejamento na empresa e na vida privada

| 17/02/2020, 07:13 h | Atualizado em 17/02/2020, 07:15

Com a globalização, inovações tecnológicas, políticas econômicas restritivas e inúmeras variáveis que afetam as empresas e nós individualmente, temos de intensificar a utilização da mais nobre das funções da administração, o planejamento. Desde um cidadão que organiza suas finanças até uma grande empresa que utiliza sofisticados sistemas de gestão, ao planejarmos estamos praticando a sabedoria.

Tal entendimento é verificado nas escrituras sagradas, que antecede a existência da administração como ciência, no texto de Lucas 14:28-30: “Qual de vós, querendo construir uma torre, não senta primeiro para calcular as despesas, para ver se tem como acabá-la? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: este homem começou uma construção e não conseguiu terminá-la.”

Esse texto nos dá a certeza de que, ao planejarmos, estamos sendo sábios e técnicos.

Mas é fácil planejarmos? Temos o controle dos eventos a serem considerados para a tomada de decisão? Quando e como planejarmos? De fato, com tantas incertezas, o mercado em constantes mudanças e turbulências, planejar requer sabedoria e técnica.

Para Edward Lorenz, meteorologista americano que estuda a teoria do caos, “o bater de asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de semanas.”

Assim, o planejamento deve ser uma rotina e devemos aplicar algumas regras básicas: 1) dividir o projeto em subprojetos, partes e etapas; 2) implantarmos projetos pilotos, avaliando a estratégia, e, em caso de insucesso, perderemos apenas a batalha e não a guerra; 3) segregarmos a estratégia e fazermos inserções no futuro, de curto prazo e baixo custo.

De acordo com Abraham Lincoln, “se a estratégia falha, o soldado morre”. Ao adotarmos múltiplas estratégias, em caso de insucesso, teremos prejuízos moderados, ajustamos os planos e voltamos fortalecidos ao ataque.

Para uma boa gestão, quais são os tipos de planejamento que utilizaremos? De todos os níveis, a) estratégico, de longo prazo, que se desdobram em b) planos táticos, que são de médio prazo e c) planos operacionais, para as atividades diárias.

Todos os níveis precisam de metas, responsável, orçamento, cronograma, medidas para o controle e alcance dos resultados. A partir daí, a estratégia é ajustada, pois deve ser flexível e adaptável ao mercado.

Por isso, dizemos que as empresas são sistemas orgânicos, vivos e atomizados, que demandam técnicas e ferramentas apropriadas, para cada situação e contingência.

E o que ganhamos com um bom planejamento? Maximizamos os resultados, otimizamos os recursos, outrora abundantes, hoje escassos. E o que é mais importante, acertamos as estratégias. A empresa não morrerá por praticarmos a sabedoria, a ponto de não zombarem de nós, pois principiaremos a edificar e terminaremos as obras, e com sucesso nos projetos.

Arildo Hungarato é mestre em Contabilidade e professor

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