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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Livro do Êxodo e da Libertação

Coluna foi publicada nesta segunda-feira (18)

Mario Eugenio Saturno | 18/03/2024, 11:57 11:57 h | Atualizado em 18/03/2024, 11:57


Imagem ilustrativa da imagem Livro do Êxodo e da Libertação
Mario Eugenio Saturno é tecnologista sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e congregado mariano |  Foto: Divulgação

Religião só serve para fazer com que o povo dominado aceite o dominador e sua hierarquia. Assim dizem os que nunca leram ou não entenderam a Bíblia, especialmente o Livro do Êxodo e os Evangelhos. Ou ainda nunca participou da Quaresma católica, que trata do assunto.

O Gênesis mostra a escolha de Jacó (renomeado Israel) para formar o povo de Deus, pela concessão deste (palavra traduzida por aliança) e apesar de todo o pecado que ele fez, e com a incrível história do primeiro José sonhador (depois interpretador), que não formou uma tribo, mas teve seus dois filhos mais velhos adotados por Jacó: Manassés e Efraim.

Se somar, então não são 12 tribos, mas 13... É que a tribo de Levi não recebeu território... Você já tinha pensado nisso? A história termina com todos os israelitas fixando residência no Egito. E procriando! Isso teria ocorrido em 1.700 a.C..

É preciso ter claro que o Êxodo foi composto de dois livros, a versão Javista e a Elohista. Apesar de ser um livro atribuído a Moisés, teria sido composto no tempo de Josias. Os acontecimentos narrados aconteceram em 1.300 a.C., quando os israelitas foram submetidos à corveia (trabalho gratuito em que eram obrigados a prestar ao seu senhor ou ao Estado) para construir Pi-Ramsés (Ex 1,11).

E também começa a história de Moisés. Embora seja semelhante a um mito babilônico mais antigo, a história do rei Sardon, encontrado em um cesto em um rio. Sabia disso? Mas é apenas uma coincidência. Como sabemos? Se fosse uma assimilação, haveria indícios como de palavras babilônicas na história de Moisés. No entanto não há nenhuma e muitas palavras-chaves são de origem egípcia, inclusive o nome Moisés.

E Moisés também não foi o primeiro monoteísta no Egito, outro faraó, Aquenaton (Amenófis IV) criou em Amarna, no século XIV a.C., religião monoteísta, a primeira que se têm registro. Até partes dos Salmos parecem-se com inscrições encontradas em Amarna.

Moisés nasceu na tribo de Levi. Época que o Faraó Thutmose III mandou matar todos os meninos para evitar que o povo ficasse maior e mais forte que os egípcios e fugisse (Ex 1,10). Ele foi colocado em um cesto no rio Nilo por sua irmã Miriam para ser salvo pela filha do Faraó, que o adotou, nomeando-o Hapimoses ou Hapimsés possivelmente, filho de Hapi, deus do Nilo. Na corte, como príncipe, recebeu a melhor educação.

Ao ficar adulto, soube de sua origem, viu as dores de seu povo, queria justiça, mas escolheu a violência, não hesitou matar um egípcio que maltratava um israelita. Sofreu rejeição do seu povo... E para escapar da condenação do Faraó, fugiu do Egito para Madiã. Sem nome israelita, adota apenas Moisés.

Conhece Séfora, com quem se casa, filha de um sacerdote chamado Raguel (Ex 2,18), ou Jetro (conforme 3,1; 4,18; 18,1.2.5.6...), ou ainda Hobab, filho de Raguel, o madianita (10,29-30), ou finalmente Hobab, quenita (Jz 1,16; 4,11)... Cada texto apresenta um nome diferente.

Muitos anos depois, temos a teofania (manifestação de Deus) da sarça ardente em que Deus se apresenta como Eu Sou (Javé em hebraico) e ensina Moisés como agir para libertar o Seu povo.

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