Associativismo é fazer a diferença
Artigo publicado na coluna Tribuna Livre, do Jornal A Tribuna
O mundo está em constante evolução e a abordagem que a sociedade usa para tratar os problemas precisa mudar também. A informação e o conhecimento que uma pessoa recebe ao longo da vida podem fazer a diferença e, dessa forma, mudar estatísticas e realidades. A educação e o empoderamento de jovens de todas as partes do mundo são essenciais para enfrentar os desafios da modernidade.
É por isso que entidades associativistas têm sido tão importantes para ajudar a desenvolver habilidades e fornecer oportunidades para a juventude.
A nova geração tem representado mudança significativa no capital humano, isso se deve ao fato de ser a maioria na força de trabalho. São pessoas de idades entre o final dos 20 e o início dos 30 anos.
Diante disso, é preciso ter projetos para dar aos jovens a chance de desenvolver habilidades e trabalhar em conjunto para assegurar o bem-estar de suas comunidades.
Os jovens precisam ser treinados para serem líderes e contribuintes ativos e responsáveis na sociedade. Habilidades como liderança, educação, empreendedorismo e responsabilidade são essenciais para o crescimento interpessoal.
A liderança jovem é extremamente importante em uma empresa, e é fundamental entender que a pouca idade não é empecilho para assumir grandes posições, pois eles têm uma forma muito diferente de olhar o mundo.
São vidas muito distintas daquelas que nasceram nos anos 1970. São as diferenças nas experiências, principalmente com a tecnologia, que acabam tornando-os tão valiosos.
A sociedade precisa de líderes fortes, responsáveis e engajados para enfrentar os desafios. Os jovens têm papel importante a desempenhar no processo e é por isso que é tão importante apoiá-los por meio de programas que fomentem o empreendedorismo.
Ao fortalecer a sociedade através do associativismo, podemos garantir que os jovens sejam responsáveis e que as comunidades sejam mais fortes e resilientes. E, assim, quando esses jovens ocuparem um local na sociedade, eles vão conseguir evoluir ainda mais seus pares, uma vez que tiveram contato com um ambiente que proporcionou isso a eles.
O associativismo jovem assume papel dual, por um lado contribui para o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos seus dirigentes, associados e participantes, e, por outro lado, é promotor de transformações sociais, particularmente ao nível local.
Um dos pontos mais valiosos que essa rede associativista mostra e constrói no jovem são as relações pessoais e interpessoais visto a partir das conexões, amizades e experiências vividas. É necessário evidenciar na prática que juntos se vai mais longe na formação de uma sociedade melhor. Jovens que crescem engajados no cooperativismo acabam engajando seus colegas.
O associativismo é um ótimo exemplo de um sistema de aprendizagem colaborativa, evolução como pessoa e profissional e na construção de um projeto duradouro e participação na entrega para a sociedade. Precisamos discutir desde formação de líderes, empoderamento feminino e inovação no mercado de trabalho e organizações.