Ter o comando da sigla é a condição
O deputado federal Felipe Rigoni, que está de malas prontas para deixar o PSB, confirmou que tem conversas mais aprofundadas com o PSDB e o Podemos, mas que tudo vai depender de uma condição: ele fazer parte do comando do partido.
“Independente do partido que eu vá, preciso ter o comando. É uma condição. Não é só ser o presidente, mas ter o comando de alguma maneira, para poder construir um grupo, que não será de oposição a ninguém, é para o futuro do Espírito Santo”.
Rigoni quer liderar a construção de uma “terceira via” aos projetos já existentes no Estado. A princípio, no ano que vem, ele é candidato à reeleição. Mas tem no radar de um futuro não muito distante, disputar o governo. “O Espírito Santo passou da hora de dar saltos. Avançamos na gestão fiscal, educação, infraestrutura, mas precisamos avançar mais, ser totalmente digitalizado, investir em tecnologia”, avaliou.
Mesmo dizendo que o PSB não lhe “cabe” mais, por questões programáticas, ele garante ser aliado da gestão Casagrande.
Quem vai levar?
PSDB e Podemos querem filiar o deputado Felipe Rigoni. “O PSDB está de portas abertas, Rigoni é um quadro muito qualificado que vai honrar o partido”, disse o presidente tucano, Vandinho Leite. “É um grande parlamentar, representa a renovação e terá no Podemos todas as condições para executar seu trabalho”, disse o presidente do Podemos, Gilson Daniel.
Quem largou quem?
O deputado Bruno Lamas (PSB) disse que a saída do federal Felipe Rigoni foi pauta de reunião do partido. “Rigoni iria para o DEM, mas não deu certo. Depois procurou a cúpula nacional do PSB para continuar no partido, sem passar pela estadual, mas sua permanência foi recusada”. Rigoni disse que o PSB tentou se aproximar, mas que não teria dado certo.
Sessão na palma da mão
Em Itaguaçu...
Deve ocorrer ainda este mês audiência da Justiça Eleitoral para ouvir testemunhas no processo que pede a cassação do prefeito de Itaguaçu e novas eleições no município. A coligação União para o Progresso de Itaguaçu, do candidato derrotado a prefeito Mário João, alega que um grupo paramilitar foi contratado para coagir eleitores. Um dia antes da eleição, a polícia prendeu quatro homens com armas falsas, dinheiro e fotos do grupo que denunciou.
Briga por federação vai parar na delegacia
A briga pelo comando da Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams) teve mais um capítulo: dois boletins de ocorrência foram registrados envolvendo o presidente, Jean Cassiano, e a vice, Marilene Gomes. Jean acusa o marido de Marilene de ameaça: “Ele me ameaçou de morte”. Marilene acusa Jean de agressão: “Ele me deu um soco”. A confusão começou durante a inscrição de chapas para o comando da Fams, na quinta-feira.
O início
O presidente da Fams, Jean Cassiano, diz que a confusão começou após a chapa de Marilene ser recusada por ter perdido o prazo. Marilene diz que os prazos foram suspensos e quando chegou com sua chapa a confusão já estava armada.
O motivo
A Fams reúne 128 associações de moradores que contribuem mensalmente para a federação, que tem o poder de gerenciar convênios e PPPs de até R$ 800 mil por ano.
Cobrança
A vereadora de Anchieta Marcia Assad usou a tribuna da Câmara para denunciar que está faltando lençóis no PA do município.
Ouvidoria da Mulher
A Câmara de Guarapari reativou a Ouvidoria da Mulher, para receber e encaminhar denúncias de violência.