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Papo de Família, por Cláudio Miranda

Papo de Família, por Cláudio Miranda

Colunista

Terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico

Solidão no casamento

Coluna foi publicada no sábado (09)

Cláudio Miranda | 11/09/2023, 10:11 h | Atualizado em 11/09/2023, 10:12

Imagem ilustrativa da imagem Solidão no casamento
Cláudio Miranda é terapeuta individual e familiar, psicopedagogo clínico, pós-graduado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP |  Foto: Arquivo/AT

Conhecer alguém, ter uma família e viver juntos e felizes é o desejo da maioria dos que se casam. No entanto, a realidade às vezes se mostra diferente. Muitos se casam, mas não vivem bem. Se sentem sozinhos mesmo morando sob o mesmo teto e dormindo na mesma cama.

Após o casamento, muitos casais apresentam dificuldades em permanecer unidos pelas diferenças dos dois. No convívio do casal há crises que precisam ser superadas, mas nem todos conseguem lidar com isso.

Alguns procuram ajuda terapêutica para encontrarem a harmonia perdida. Outros encontram no divórcio a forma mais rápida e fácil de resolver seus problemas matrimoniais.

O aumento do número de divórcios indica que a saúde dos casamentos atuais passa por profundo sofrimento.

Se sentem solitários e incompreendidos pelo parceiro. Alguns enfrentam uma vida cansativa, sem tempo e ânimo para desfrutar da intimidade do casal e da relação familiar.

As necessidades de cada pessoa são enormes e, quando se casam, são duas complexidades individuais que se juntam.

Então, quando as insatisfações de cada um começam a se manifestar, o casamento começa a entrar numa crise que precisa ser gerenciada.

Maridos e esposas se mostram dispersos e desinteressados com a vida de casado e com a família em si.

O desejo do convívio e a vontade de estar juntos vão diminuindo e se dispersando.

A cada dia a intolerância parece aumentar com as diferenças de um e outro. É muito frustrante estar num relacionamento e não sentir o carinho, a presença e o cuidado mútuo.

A maioria dos casais não consegue identificar o momento de pedir ajuda, ou percebe, mas se envergonha de alguma forma por não estar conseguindo conduzir o relacionamento.

O amor e o vínculo afetivo devem ser nutridos e mantidos diariamente pelos parceiros.

Se o sentimento de amar e ser amado se perde, nada pode funcionar. A solidão na vida a dois é um grande indicativo do quanto esse casamento está adoecido e precisa de socorro terapêutico.

Uma questão importante para o êxito de um relacionamento é a rede de apoio emocional que os cônjuges possuem.

O apoio parental e às vezes de amigos mais próximos é de fundamental importância para o bom convívio do casal.

Quem vê a situação de fora, pode colocar luz em situações em que não se encontrava uma solução favorecedora do bom convívio desse casal.

Sem essa rede de apoio e de suporte, a estrutura familiar poderá ficar mais abalada.

A terapia de casal deve ser considerada algumas vezes como uma prevenção quando os problemas do casal se cronificam e se prolongam ao longo do tempo.

Por outro lado, na terapia o casal pode buscar ajuda para encontrar pontos de equilíbrio e harmonia para si quanto para sua família.

Um bom trabalho terapêutico vai além de identificar e consertar falhas do casal.

O terapeuta buscará encontrar na história e comportamento de cada um os motivos e gatilhos que paralisam e impedem uma relação saudável entre os dois.

Identificando essas lacunas, o terapeuta e pacientes buscarão novas formas de se relacionar e de se comunicar para ter mais alegria e satisfação na vida a dois.

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