Mil coisas

Jornal A Tribuna | 09/04/2022, 10:05 10:05 h | Atualizado em 09/04/2022, 10:05

Para evitar a repetição do revés que teve na CPI da Pandemia e a judicialização do tema, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) quer convencer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da inexistência de fato determinado para a instalação da CPI do MEC.

Auxiliares de Bolsonaro argumentam que as denúncias sobre a influência de pastores no Ministério da Educação baseiam-se em relatos de prefeitos, muitos com interesses políticos, e sem provas concretas.

Porta na cara

Na CPI da Covid, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso obrigou Pacheco a instalar a comissão dizendo que havia número de assinaturas e fato determinado. Ao rejeitar este último ponto, portanto, o presidente do Senado fecharia essa brecha.

Enquadrada

O PL marcou para segunda (11) reunião de sua Executiva Nacional para tratar do racha da sigla em São Paulo. Ao menos 7 dos 17 deputados estaduais do partido anunciaram voto em Rodrigo Garcia (PSDB) para o governo do estado, em vez de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL).

GPS

Pré-candidato ao Senado de São Paulo, o apresentador José Luiz Datena (PSC) fará sua primeira aparição pública ao lado de Tarcísio, a quem apoia, hoje. Os dois escolheram para isso São José do Rio Preto, base eleitoral de Garcia.

Maratona

Aliados de Cláudio Castro (PL) dizem que já esperavam os resultados da pesquisa do Datafolha, que o coloca em empate técnico com o deputado federal Marcelo Freixo (PSB). Os números são semelhantes aos de pesquisas internas da campanha, que mostram o governador poucos pontos à frente de seu principal oponente.

Prejuízo

Um interlocutor de Castro chama a atenção para o risco que ele corre ao colar sua imagem à da família Bolsonaro. O Datafolha mostrou que 63% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo presidente.

O que é…

Chamado de “companheiro” pelo ex-presidente Lula no ato que selou sua indicação para vice, Geraldo Alckmin (PSB) costumava associar o termo à corrupção petista. “Aumentaram os gastos com o aparelhamento do Estado. Não emprego para o povo, mas para os petistas, para a companheirada”, disse na campanha de 2006.

…isso, companheiro?

Ontem, o petista tuitou que “a partir de agora é companheiro Alckmin e companheiro Lula”. O ex-tucano, contudo, dava viés negativo à palavra. “No Banco do Brasil, onde tem problema? É a companheirada”, disse, também em 2006. Na mesma eleição, criticou desvios em “ONGs da companheirada”.

Lista

O PSB deve apresentar ao PT, como sugestão para o programa de governo, uma nova reforma trabalhista e a revogação de pontos da previdenciária. As propostas serão apresentadas após o congresso nacional do partido, que acontece entre 28 e 30 de abril e irá aprovar um novo manifesto.

Unidos

A rejeição ao uso de pesquisas para definir entre Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) o candidato ao governo de São Paulo é um raro ponto de consenso entre os dois campos esquerdistas.

Não curti

Presidente do PT-SP, Luiz Marinho diz que a ideia evidenciaria para o eleitor uma divisão no campo da esquerda. Na mesma linha, Carlos Siqueira, presidente do PSB, tem defendido em conversas o critério político. Segundo ele, é preciso que o PT faça acenos a alguns candidatos para que o PSB retribua a outros.

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