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Opinião Econômica

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Colunista

O futuro canela-verde

Coluna foi publicada no domingo (20)

Thomaz Tommasi | 22/10/2024, 11:13 11:13 h | Atualizado em 22/10/2024, 11:13

Em Vila Velha, findado o processo eleitoral no primeiro domingo de outubro de 2024, é hora de pensarmos no amanhã da cidade. Neste ano, fomos às urnas para decidirmos os caminhos que seguiremos em relação ao poder local no Brasil como um todo.

Como exemplo de algo que esteve presente em quase toda “praça”, a reeleição em primeiro turno do prefeito Arnaldinho Borgo, com uma votação que quase alcançou 80% dos eleitores, mostrou que a população mais se preocupou com os desafios locais do que com as pautas nacionais que nos últimos pleitos têm sido influenciadas por uma dinâmica de polarização no espectro ideológico.

Mas se formos pensar na decisão que cada cidadão de Vila Velha tinha que tomar, é muito provável que em suas mentes está a excelente relação da atual gestão com o governo do estado do Espírito Santo.

Isso proporcionou obras estruturantes que foram capazes de impactar o dia a dia das pessoas que vivem no município.

É importante lembrar que, por muitos anos, as disputas eleitorais tornaram esse território um verdadeiro campo de batalha, apartando o vila-velhense da possibilidade de receber a mão generosa de um ente federado com tanto poder de realizações.

Esses investimentos que a cidade recebeu por parte do poder público, refletem em números animadores para o setor privado, tornando Vila Velha uma das cidades que mais valoriza no Brasil. Um exemplo é o preço médio de venda dos imóveis residenciais, que recebeu um incremento de 2022 para cá em 21,46%, sendo a maior valorização nacional, excluindo as capitais.

Para além disso, vale ressaltar que de janeiro de 2023 até janeiro de 2024, de todos os apartamentos lançados, 95% foram vendidos, representando um faturamento de R$ 1,3 bilhão em apenas um ano.

Essas são informações que sustentam a ideia de que a “Cidade Dormitório” já não existe mais. Prova disso é a indústria da construção civil, que planeja um total de R$ 4,3 bilhões de investimentos em projetos para todo tipo de padrão de consumo.

Está claro que a cidade vive um novo momento, um ciclo virtuoso, que permite planejar o município em regiões vocacionadas para o turismo, para o desenvolvimento residencial e também para os negócios.

A região sul é um exemplo tangível, pois tem território para ser explorado em todas estas vertentes, sempre com respeito a sustentabilidade.

Para nós da Associação dos Empresários de Vila Velha (Asevila), a cidade tem sido a “bola da vez” no Espírito Santo, pois sua capacidade de crescimento e suas vocações para diversos tipos de negócios e investimentos é algo animador, quando atrelado a boa gestão e um poder público acolhedor aos investimentos.

Os desafios permanecem sendo muitos, mas é importante entendermos que deixamos de ser um “patinho feio” da Grande Vitória e passamos a ser um “cisne” para os capixabas, pois um município só é atrativo para quem vem de fora e quem quer investir, quando ele tem boa qualidade de vida para seus habitantes.

Imagem ilustrativa da imagem O futuro canela-verde
Thomaz Tommasi, Presidente da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila); mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local; MBA em Diplomacia e Relações Internacionais; MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP |  Foto: Divulgação

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