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Opinião Econômica

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Colunista

Equilíbrio entre tecnologia e experiência humana

Confira a coluna desta terça-feira (11)

Rogério Alcântara | 11/02/2025, 13:45 h | Atualizado em 11/02/2025, 13:45

Imagem ilustrativa da imagem Equilíbrio entre tecnologia e experiência humana
Rogério Alcântara é empresário e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Vitória (CDL)

O comércio, a partir deste ano, será ainda mais marcado por transformações profundas, moldadas por inovações tecnológicas, mudanças nas expectativas dos consumidores e desafios globais. Especialistas apontam que as tendências do setor vão redefinir as operações comerciais e transformarão a maneira como as marcas se conectam com seus clientes e colaboradores.

A integração entre tecnologia e experiência humana foi destacada como essencial para o sucesso no mercado durante a NRF Retail's Big Show, o maior evento mundial de varejo, que aconteceu em janeiro, em Nova Iorque (EUA).

Empresas que colocam as pessoas no centro de suas estratégias, tanto consumidores quanto equipes internas, terão maior capacidade de adaptação às mudanças e vão criar laços mais fortes e duradouros. Essa abordagem também promove ambientes de trabalho mais saudáveis e engajados, ao mesmo tempo em que fortalece a conexão emocional com os clientes.

No aspecto tecnológico, a inteligência artificial (IA) se consolidará como protagonista, personalizando jornadas de compra, otimizando estoques e integrando canais físicos e digitais. Modelos de aprendizado de máquina, combinados a estratégias de automação, vão oferecer experiências de compra mais rápidas, convenientes e customizadas.

Além disso, avanços como biometria, tokenização e tecnologias sem caixa vão tornar o processo de compra mais ágil, eliminando etapas e permitindo que o cliente quase “compre sem perceber”.

Ainda que o digital esteja no centro das mudanças, as lojas físicas vão continuar a desempenhar um papel importante. Mais do que pontos de venda, esses espaços estão se transformando em ambientes imersivos que promovem bem-estar, conexões emocionais e experiências únicas. O renascimento das lojas físicas demonstra que, mesmo em tempos de digitalização, o contato humano e os relacionamentos são insubstituíveis.

Sustentabilidade também será um pilar fundamental. Práticas de economia circular, redução de desperdícios e comprometimento com o ESG (ambiental, social e governança) se tornarão critérios indispensáveis para o varejo competitivo.

Além disso, a segurança cibernética será uma prioridade, com regulamentações mais rigorosas e tecnologias avançadas para proteger os dados dos consumidores e reforçar a confiança nas relações comerciais.

Outras tendências emergentes incluem o crescimento do social commerce, especialmente entre a Geração Z e os millennials, e o aumento da relevância das plataformas digitais como TikTok para promover descobertas de produtos. Ao mesmo tempo, consumidores estão mais exigentes quanto à privacidade, obrigando o marketing a equilibrar a criatividade e a ética no uso de dados.

No futuro próximo, a tecnologia e a humanização não estarão em lados opostos, mas sim integradas em uma abordagem complementar que conecta inovação e propósito. As empresas que conseguirem navegar por essas transformações com agilidade e visão serão capazes de atender às demandas de um público cada vez mais consciente, conectado e exigente.

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