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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O fator Bracks…

Coluna foi publicada no domingo (03)

Gilmar Ferreira | 04/12/2023, 12:01 h | Atualizado em 04/12/2023, 12:04

Imagem ilustrativa da imagem O fator Bracks…
Paulo Bracks: aposta em elenco jovem no início do campeonato não deu certo para o Vasco |  Foto: Daniel Carvalho/Vasco

Paulo Bracks, o executivo de futebol do Vasco, disse, em abril, que o elenco formado em sua maioria por jovens jogadores da base era suficiente para suportar a disputa do Brasileiro da Série A. A declaração veio em resposta ao questionamento feito aqui, neste espaço, sobre os riscos de o clube jogar as 13 primeiras rodadas da competição com um grupo de jovens, onde 66,6% dos meias tinham idade até 20 anos e 81,2% dos atacantes com menos de 22. Deu no que deu…

Nestes jogos até a reabertura da janela, o time somou apenas nove pontos, com duas vitórias e três empates. Perdeu oito jogos, já incluindo os dois em que William Baptista o dirigiu, interinamente. Bracks defendia a tese escudado na certeza de que a juventude seria equilibrada pela experiência ou pelo talento (sic) de jogadores como Pumita, Léo, Capasso, Piton, Jair, Pedro Raul, Robson Bambu, Paulo Henrique e Orellano, tidos como “reforços” na "maior janela" da história do clube.

Isso significa que o Vasco gastou cerca de R$ 110 milhões no início do ano e não conseguiu formar um time. Algo que começou a adquirir forma com a chegada de Maycon, Medel, Paulinho, Rossi, Praxedes, Vegetti e Payet quase no meio da temporada subindo de 24,5 para 28,5 anos a média de idade da formação titular.

Isso revigorou o elenco e, embora não seja um Vasco virtuoso chega à penúltima rodada como o sétimo melhor do returno, atrás apenas dos seis primeiros colocados no geral e do Internacional.

Fica claro que se o clube ainda não sabe se permanecerá na primeira divisão em 2024 é única e exclusivamente porque não teve à frente de seu projeto esportivo um diretor que soubesse montar uma equipe competitiva. Errou na escolha de sua comissão técnica inicial, embora eu veja Maurício Barbieri como vítima do processo, e não teve peso para convencer os norte-americanos da necessidade de o clube contratar jogadores mais rodados. E por isso ele não deve seguir no cargo.

Pedrinho, o presidente que será empossado em janeiro, precisará de habilidade para convencer Josh Wonder, principal executivo da 777, da importância de se entregar o futebol vascaíno nas mãos de Rodrigo Caetano.

Mas terá também que usar de muito tato para fazer com que o melhor executivo do futebol brasileiro deixe o Atlético/MG e retorne aos braços da torcida que o tem como “ídolo”. A grandeza de um clube começa pelo tamanho de quem o representa dentro e fora do campo.

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