X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Ciência e Tecnologia

Fim das redes sociais está próximo?

Redes estão mudando a interface para ficar mais próximas de seus usuários. Inteligência artificial é considerada a solução para questão


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Fim das redes sociais está próximo?
Redes Sociais estão mudando |  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Facebook está mudando a interface da sua rede social para ficar mais parecida com o TikTok. O Instagram e o YouTube já mudaram, e agora investem em vídeos curtos, iguais aos que fazem sucesso no concorrente. Com as mudanças, muitas pessoas acabam questionando se a rede social vai acabar ou se vai virar outra coisa.

O próprio fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que o feed está deixando de ser guiado por pessoas e contas que você segue para ser guiado por conteúdo recomendado por inteligência artificial, independente de  o usuário seguir os criadores de conteúdo sugeridos ou não.

Outro que se pronunciou sobre a situação das redes foi Blake Chandlee, presidente do TikTok.

“O Facebook é uma plataforma social. Eles criaram seus algoritmos baseados nas conexões sociais. Somos uma plataforma de entretenimento. A diferença é grande”, afirmou ao canal CNBC.

Essa diferença entre as redes é um dos pontos que Zuckerberg quer mudar. Ele afirmou que a fatia do que é sugerido por inteligência artificial no Facebook hoje chega a 15% de todo o conteúdo mostrado na rede, e sua meta agora é que aumente para 30% a partir do próximo ano.

Com essa mudança, os vídeos curtos no estilo TikTok, que já são comuns no Instagram e YouTube, devem aparecer com maior frequência no feed dos usuários.

Mas isso não significa que as redes sociais de interação entre amigos  vão acabar, mas sim se adaptar ao novo padrão de consumo, de acordo com o que fala o especialista em tecnologia e professor da UCL, João Paulo Chamon.

“Quem não evolui é engolido. Nesse momento o Facebook está se adaptando. Perceberam que o grande concorrente direto criou um formato que agrada mais que o deles, portanto têm que se adequar a isso”, comenta.

Chamon explica que os números do TikTok cresceram durante a pandemia, que teve o YouTube como a rede mais acessada no primeiro ano, mas a partir do segundo o TikTok tomou esse posto.

“Plataformas vem e vão, o Orkut é um exemplo disso, o MSN também. Foram substituídas por outras que surgiram. O Facebook está tentando se reinventar para não acabar morrendo”, conclui.

opinião do usuário

Imagem ilustrativa da imagem Fim das redes sociais está próximo?
|  Foto: Divulgação

O uso de redes sociais é comum na vida do motorista de aplicativo Nicolas Victor, de 30 anos, que relata ser bem ativo nas redes.

“Comecei com o Orkut, peguei o início do Facebook e fiz a migração, uso o Instagram e agora tenho usado bastante o TikTok”, explica.

Ele relata que ultimamente tem usado mais o TikTok, porque nele é capaz de assistir de maneira descomplicada uma grande variedade de conteúdos que lhe agrada.

Sobre o Facebook estar mudando a interface para ficar mais parecido  com o TikTok, ele acredita que é um caminho para a rede se adaptar.

“Acho  arriscado, mas  interessante. O Facebook já tem um conceito próprio, mas perdeu muitos usuários para o TikTok”, conclui.

Justiça multa o Facebook  em mais de R$ 6  milhões

O Facebook foi condenado pelo Ministério da Justiça  a pagar  uma multa no valor de R$ 6,6 milhões pelo vazamento de dados de usuários brasileiros em 2018.

 A decisão foi tomada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e, segundo ela, os dados dos usuários foram vendidos para a  Cambridge Analytica, que é uma consultoria britânica de marketing político, famosa por ter feito parte da campanha de Donald Trump, ex-presidente norte-americano.

Foram cerca de  443 mil brasileiros que tiveram os dados compartilhados sem autorização, de um total de 83 milhões de usuários em todo o mundo.

O Facebook  afirmou, na época,  que não havia indícios de que dados dos brasileiros teriam sido vazados e que ele não poderia ser julgado por mau uso ou exposição indevida desses dados em território nacional.

No entendimento da Senacon, o Facebook cometeu prática abusivas e  falhas ao informar as configurações de privacidade.

Falhas de segurança no Twitter

O Twitter foi acusado pelo seu  ex-chefe de segurança, Peter Zatko, de apresentar vulnerabilidades extremas na proteção contra ataques de hackers e spam.

Zatko apresentou essas denúncias ao congresso americano e, segundo ele, as falhas são uma ameaça à segurança dos dados pessoais dos usuários do Twitter e também à democracia.

Ele também acusou o diretor-executivo do Twitter, Parag Agrawal, e outros executivos de  fabricar  declarações enganosas aos usuários, representações inadequadas a investidores e cumplicidade aos ataques e invasões de governos estrangeiros no Twitter.

Em nota, o Twitter disse que a denúncia de Zatko é um amontoado de incoerências e imprecisões e garantiu que a proteção de dados é uma de suas prioridades.

Ela também falou que o ex-chefe de segurança é oportunista e tenta prejudicar o Twitter, seus usuários e os acionistas da empresa.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: