Rodoviários decidem volta dos cobradores ao Transcol nesta quinta

Os cobradores estão fora dos ônibus desde de maio de 2020, por conta da pandemia da covid

Eliane Proscholdt e Marcos Barcelos | 27/01/2022, 09:07 09:07 h | Atualizado em 27/01/2022, 11:06

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00110298_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00110298_00.jpg%3Fxid%3D288032&xid=288032 600w, Ônibus chegam ao Terminal do Ibes, em Vila Velha
 

O retorno ou não dos cobradores para os ônibus do Transcol vai ser decidido nesta quinta-feira (26), em uma assembleia extraordinária marcada para acontecer no Campo do Caxias, em Vitória.

A primeira convocação será às 9h30 e, a segunda, às 10 horas, segundo informou ontem a assessoria jurídica do  Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários).

Em setembro de 2021, em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), ficou estabelecido que o Estado, em conjunto com o  Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), enviasse uma proposta indicando o retorno dos cobradores aos ônibus sem ar-condicionado.

Pela proposta encaminhada à época pela Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi),  20% dos cobradores remanescentes do sistema retornariam aos coletivos em dezembro do ano passado; outros 60%, neste mês, e os últimos 20%, no mês que vem. Já  o Sindirodoviários, à época, rejeitou a proposta. 

O  secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, explicou ontem que o retorno seria nos chamados “ônibus quentes”, ou seja, aqueles que não têm ar-condicionado. Os veículos refrigerados seguem com apenas o motorista.

No entanto, caso se confirme o retorno, os cobradores não irão mais assumir a função do passado, de receber dinheiro em espécie do pagamento da passagem. Eles serão treinados para fazerem   recargas nos cartões dos ônibus dentro dos coletivos. 

“A proposta continua de pé.  Aqueles que não foram treinados para outras funções, que ainda estão no sistema, voltariam para os postos de trabalho nos ônibus que não têm ar-condicionado, fazendo a recarga dos cartões”.

Sobre o prazo de retorno, Damasceno disse  que se a decisão for pela volta,  os cobradores  poderão retornar a partir da instalação dos equipamentos de recarga nos ônibus. Pelos cálculos, cerca de 1.200 retornariam para os coletivos.

Além disso, a  Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura reafirmou que continua à disposição da categoria para dialogar sobre o tema. Já o GVBus não se pronunciou até o fechamento desta edição. 

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